A consulta atrasados do INSS revela quando o segurado tem dinheiro parado e ainda não recebeu todos os valores devidos. O procedimento identifica pagamentos que o Instituto Nacional do Seguro Social deixou de fazer ou quitou de forma incorreta. Esses atrasados surgem quando o INSS demora para liberar o benefício ou paga um valor inferior ao devido, o que gera diferenças que o órgão precisa corrigir.
Fazer a consulta de atrasados do INSS é essencial para entender quanto o órgão deve ao segurado e em qual fase está o pagamento — seja pela via administrativa ou judicial. Além disso, o procedimento ajuda a evitar erros, acompanhar prazos e garantir que o trabalhador receba tudo o que tem direito.
Neste artigo, eu te explicamos o que são os valores atrasados do INSS, quem tem direito a recebê-los e como fazer a consulta atrasados do INSS de forma rápida e segura. Você aprende como funcionam os pagamentos por RPV e precatório, entende os prazos de liberação e descobre o que fazer se o valor não for pago corretamente.
Ao final, você saberá exatamente como consultar os atrasados do INSS e quais passos seguir para não perder nenhum valor que é seu por direito.
O que são os valores atrasados do INSS?
O INSS paga valores atrasados ao segurado quando deixa de repassar o benefício nos meses devidos. Em outras palavras, tratam-se de parcelas retroativas que surgem quando o INSS demora para analisar o pedido, comete erro no cálculo ou reconhece o direito ao benefício apenas após uma revisão de aposentadoria ou decisão judicial.
Essas quantias correspondem, em regra, ao período entre a data do requerimento do benefício e a data em que o pagamento começou. Além disso, revisões administrativas ou decisões judiciais podem aumentar o valor que o INSS deve pagar ao segurado. Por isso, realizar a consulta atrasados do INSS é essencial para confirmar se existem valores pendentes e acompanhar cada etapa do pagamento.
Outro ponto importante é que os atrasados passam por correção monetária, garantindo que o segurado receba o montante atualizado conforme a inflação. Na via administrativa, aplica-se o INPC, enquanto, na via judicial, utiliza-se o IPCA-E, seguindo os critérios definidos pelos tribunais superiores.
Ao compreender o que são os valores retroativos e manter a consulta atrasados do INSS sempre atualizada, o segurado garante que o pagamento ocorra corretamente e sem prejuízos financeiros.
Diferença entre atrasados administrativos e judiciais
Os valores atrasados do INSS podem ter origem administrativa ou judicial, e compreender essa diferença é fundamental para saber onde acompanhar o pagamento e quanto tempo ele pode levar.
Na via administrativa, os atrasados surgem quando o INSS demora para analisar o pedido ou corrige o valor do benefício após uma revisão interna. Nesses casos, o próprio Instituto realiza o pagamento, sem necessidade de processo judicial. O segurado acessa o portal ou o aplicativo Meu INSS, faz a consulta atrasados do INSS, verifica se o benefício já foi calculado e confere a data prevista para o depósito.
Na via judicial, os atrasados aparecem quando o segurado precisa acionar a Justiça para garantir o reconhecimento do seu direito. Quando a decisão é favorável, o INSS paga as parcelas em atraso por meio de RPV (Requisição de Pequeno Valor) ou precatório, conforme o valor devido. O Tribunal Regional Federal (TRF) responsável libera o pagamento, e o segurado acompanha o andamento pelo site da Justiça Federal.
O INSS paga diretamente os atrasados administrativos, enquanto o Poder Judiciário libera os atrasados judiciais após o encerramento do processo. Entender essa diferença permite ao segurado direcionar corretamente a consulta atrasados do INSS e prever o prazo para receber o pagamento.
Fila de prioridade

O INSS paga os atrasados seguindo uma fila de prioridade, que considera a data de concessão do benefício e o tipo de processo. Essa ordem define quem recebe primeiro e quanto tempo cada segurado deve esperar até o repasse do valor.
Quando o pagamento acontece na via administrativa, o Instituto segue uma ordem cronológica, priorizando benefícios concedidos há mais tempo ou com decisão judicial já transitada em julgado. Na via judicial, o Tribunal Regional Federal (TRF) paga os valores conforme o orçamento disponível e a data de expedição do precatório ou da RPV.
Alguns segurados recebem prioridade na fila. O idoso com 60 anos ou mais, a pessoa com deficiência e pessoas com doença grave têm direito a receber antes dos demais. Essa prioridade vale tanto para os processos administrativos quanto para os judiciais.
Por isso, fazer a consulta atrasados do INSS com regularidade ajuda o segurado a acompanhar sua posição na fila e verificar se tem direito à prioridade no pagamento. Assim, ele mantém o controle sobre o benefício e sabe exatamente quando pode receber os valores atrasados.
Os herdeiros podem sacar os atrasados do INSS?
Os herdeiros podem sacar os valores atrasados do INSS quando o segurado falece antes de receber o pagamento. Nesse caso, o direito ao valor passa para os dependentes e sucessores legais, conforme a legislação previdenciária e civil.
Para garantir o recebimento, o herdeiro precisa comprovar o vínculo familiar e apresentar a documentação correta. Se o pagamento estiver na via administrativa, o dependente deve solicitar o valor diretamente ao INSS, apresentando a certidão de óbito e os documentos que comprovam sua condição. Quando o processo for judicial, o pedido é protocolado no Tribunal Regional Federal (TRF) responsável pelo caso.
Contar com o apoio de um advogado previdenciário faz toda a diferença nesse momento. O profissional orienta sobre os documentos necessários, acompanha o andamento do processo e garante que o pedido siga o procedimento correto, evitando atrasos e erros formais que possam impedir o saque.
Além disso, o advogado auxilia na consulta atrasados do INSS, verifica se há valores disponíveis para os herdeiros e confirma em qual fase o pagamento se encontra. Assim, os sucessores garantem o recebimento com mais segurança e asseguram que o direito ao valor devido seja plenamente respeitado.
Todo benefício do INSS dá direito a atrasados?
Nem todo benefício do INSS gera automaticamente valores atrasados. Os atrasados surgem apenas quando há falha ou demora no pagamento, seja por atraso na concessão, erro de cálculo ou revisão que reconhece um valor maior do que o inicialmente pago. Assim, o segurado recebe os atrasados apenas quando o INSS não paga o benefício corretamente desde o início.
Por exemplo, quando o INSS concede o benefício rapidamente e calcula o valor corretamente, não há geração de parcelas retroativas. Se o INSS demora meses para analisar o pedido ou precisa corrigir o cálculo depois, o segurado acumula parcelas que tem direito a receber de forma retroativa.
Assim, o segurado deve realizar a consulta atrasados do INSS para identificar possíveis valores pendentes e acompanhar o andamento do pagamento.
Ele pode acessar o portal Meu INSS, consultar o site da Justiça Federal ou buscar o apoio de um advogado previdenciário, que analisa o histórico do benefício, verifica o cálculo feito pelo INSS e orienta sobre as medidas necessárias para garantir o recebimento integral dos valores devidos.
Com esse acompanhamento, o segurado evita prejuízos, mantém o controle sobre o próprio benefício e garante que nenhum valor devido fique sem pagamento.
Como posso consultar os valores atrasados do INSS?

O segurado realiza a consulta atrasados do INSS diretamente pelo site ou aplicativo Meu INSS, de forma rápida e segura. Veja o passo a passo:
- Acesse o Meu INSS e entre com sua conta Gov.br.
- Clique na opção “Extrato de pagamento de benefício”.
- Selecione o benefício concedido que deseja consultar.
- Verifique se os valores atrasados aparecem corretamente e se há parcelas em análise ou pendentes.
Quando a Justiça concede o benefício, o segurado consulta os valores atrasados diretamente no processo eletrônico, disponível no portal do tribunal responsável. Para isso:
- Acesse o site do Tribunal Regional Federal (TRF) da sua região; ou
- Consulte o Tribunal de Justiça, caso o processo tenha tramitado na Justiça Estadual.
Se o segurado encontrar inconsistências ou não souber interpretar o extrato, o apoio de um advogado previdenciário é essencial. O profissional verifica os cálculos, confirma o valor correto dos atrasados e orienta sobre o que fazer se houver erro ou atraso no pagamento.
Manter a consulta atrasados do INSS em dia ajuda o segurado a acompanhar o benefício, identificar possíveis falhas e garantir o recebimento integral dos valores devidos.
Como saber quanto vou receber de atrasado do INSS?
O segurado descobre o valor que tem a receber quando realiza a consulta atrasados do INSS pelos canais oficiais. No Meu INSS, o sistema mostra o extrato de pagamento com o valor exato dos atrasados e a data prevista para o repasse. Dessa forma, o segurado acompanh a liberação do benefício e confirma se o cálculo está correto.
Quando o pagamento vem de uma decisão judicial, o segurado acessa o processo eletrônico no site do Tribunal Regional Federal (TRF) responsável. Lá, ele verifica o valor total reconhecido, a atualização monetária aplicada e o tipo de pagamento — RPV ou precatório, conforme o montante devido.
O cálculo dos atrasados leva em conta o período entre o pedido do benefício e a data da liberação. Além disso, o valor sofre correção monetária e juros de mora, que garantem a atualização conforme a inflação.
Como cada caso segue regras específicas, o advogado previdenciário tem papel essencial nesse processo. O profissional confere os cálculos apresentados pelo INSS ou pela Justiça, identifica possíveis erros e orienta o segurado sobre a forma e o prazo de pagamento.
Por isso, manter a consulta atrasados do INSS em dia e buscar orientação técnica aumenta a segurança do segurado, evita prejuízos e garante o recebimento integral dos valores devidos.
Como solicitar o pagamento de valores atrasados ao INSS?
O segurado pode solicitar o pagamento dos valores atrasados do INSS de duas formas, conforme a origem do benefício: via administrativa ou via judicial. Antes de fazer o pedido, o segurado deve consultar os atrasados do INSS para confirmar se há valores pendentes e identificar o tipo de processo em que o pagamento será realizado.
Solicitar os atrasados do INSS pela via administrativa
Quando o INSS concede o benefício, ele paga automaticamente os valores atrasados. O Instituto deposita o valor retroativo junto com as primeiras parcelas mensais do benefício.
Veja o passo a passo para conferir:
- Aguarde a concessão do benefício;
- Acesse o portal ou aplicativo Meu INSS;
- Consulte o processo do benefício e abra a carta de concessão;
- Verifique o valor retroativo e confirme se o depósito foi feito corretamente.
Se o valor não aparecer no extrato ou houver diferença nos cálculos, o segurado deve registrar um pedido de correção no Meu INSS, na opção “Revisão de benefício”, ou procurar orientação jurídica. O advogado previdenciário pode analisar o cálculo, verificar erros e solicitar a atualização dos valores, garantindo o pagamento correto.
Solicitar os atrasados do INSS pela via judicial
Quando o segurado ganha o benefício na Justiça, o pagamento dos valores atrasados acontece após a expedição de uma requisição judicial. O tribunal libera o valor de duas formas:
- RPV (Requisição de Pequeno Valor): para valores até 60 salários mínimos;
- Precatório: para valores acima de 60 salários mínimos.
O prazo de pagamento varia conforme o tipo de requisição. O TRF paga as RPVs em até 60 dias, enquanto os precatórios seguem o calendário anual da Justiça Federal.
Em ambos os casos, o advogado previdenciário acompanha a expedição da requisição, confere o valor homologado e orienta o segurado sobre o saque do dinheiro.
Ao fazer a consulta atrasados do INSS com frequência e contar com apoio técnico, o segurado mantém o controle sobre o processo, garante que o cálculo esteja correto e evita atrasos desnecessários no recebimento.
Como são feitos os pagamentos dos valores atrasados?
O INSS paga os valores atrasados de duas formas, conforme o tipo e o valor da ação judicial: por RPV (Requisição de Pequeno Valor) ou por precatório. Cada modalidade segue prazos e limites diferentes, definidos pela Justiça Federal.
O TRF realiza os pagamentos em uma conta judicial aberta em nome do segurado, geralmente na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil.
RPV
A RPV INSS é o meio mais rápido para receber os valores atrasados reconhecidos pela Justiça.
O Tribunal Regional Federal (TRF) responsável autoriza o pagamento assim que o juiz expede a requisição.
Veja as principais características:
- Limite: até 60 salários mínimos por processo;
- Prazo de pagamento: até 60 dias após a liberação pelo juiz;
- Depósito: realizado em conta judicial no nome do segurado.
Esse formato beneficia segurados que ganharam ações com valores menores, garantindo o pagamento em menos tempo.
Precatório
O precatório é o instrumento utilizado quando o valor devido ultrapassa 60 salários mínimos.
Nesses casos, o pagamento segue o cronograma oficial da Justiça Federal e depende da data de expedição do documento:
- Se o precatório for expedido até 1º de abril, o pagamento ocorre até o final do ano seguinte;
- Se for expedido após 1º de abril, o valor é pago apenas no ano posterior ao seguinte.
Embora o prazo seja mais longo, o precatório garante o recebimento integral dos valores reconhecidos, com correção monetária e juros de mora até a data do pagamento.
Complemento positivo:
Em alguns casos, o valor pago pelo INSS pode ser menor do que o reconhecido na decisão judicial.
Quando isso acontece, o Instituto deve realizar automaticamente o complemento positivo, corrigindo a diferença no pagamento seguinte.
Se o INSS não efetuar o ajuste corretamente, o segurado pode acionar um advogado previdenciário para analisar o cálculo e ingressar com mandado de segurança ou ação de cobrança.
Qual é a diferença entre RPV e Precatório?

O RPV (Requisição de Pequeno Valor) e o precatório são as duas formas utilizadas pela Justiça para pagar os valores atrasados do INSS reconhecidos em decisão judicial. No entanto, eles se diferenciam pelo valor máximo permitido, pelo prazo de pagamento e pelo nível de burocracia envolvido.
O Tribunal aplica a RPV quando o valor total do processo não ultrapassa 60 salários mínimos.
Nessa situação, o pagamento ocorre de forma mais rápida, geralmente em até 60 dias após a expedição da requisição.
O procedimento é simples: o Tribunal Regional Federal libera o valor diretamente ao segurado, depositando a quantia em conta judicial no Banco do Brasil ou na Caixa Econômica Federal.
O INSS paga o débito por precatório quando o valor devido ultrapassa 60 salários mínimos.
Nessa situação, o pagamento segue o calendário da Justiça Federal e depende da inclusão no orçamento da União.
O prazo é mais longo: quando o precatório é expedido até 1º de abril, o pagamento ocorre até o final do ano seguinte; se a emissão acontecer depois dessa data, o valor só é liberado no segundo ano após a expedição.
Por isso, o processo é mais burocrático e demorado.
Em resumo, a RPV garante um pagamento mais rápido e direto, enquanto o precatório exige mais etapas formais e um prazo maior para o recebimento.
Por isso, o segurado deve realizar a consulta atrasados do INSS com frequência e contar com o apoio de um advogado previdenciário.
O profissional identifica a modalidade de pagamento expedida, acompanha os prazos e garante que o segurado receba integralmente o valor a que tem direito.
Como é feito o cálculo dos atrasados?
O INSS calcula os valores atrasados com base em três fatores: o valor do benefício, o tempo entre a data do requerimento e o início do pagamento, e a correção monetária aplicada nesse período. Esses critérios garantem que o segurado receba todo o valor devido, mesmo quando há demora na concessão ou revisão do benefício.
Quando o benefício é concedido pelo INSS
Quando o INSS concede o benefício pela via administrativa, ele mesmo faz o cálculo automaticamente. O órgão considera o valor do benefício, a data do pedido e a data da liberação do pagamento, atualizando o montante conforme os índices oficiais de correção.
Assim, os valores retroativos constam na carta de concessão e, em geral, são pagos junto com a primeira parcela do benefício.
Se o segurado identificar diferença nos valores, deve consultar os atrasados do INSS para confirmar se o depósito foi feito corretamente.
Portanto, se houver erro, ele pode solicitar uma revisão administrativa ou procurar um advogado previdenciário para revisar o extrato e corrigir os cálculos.
O prazo é mais longo: quando o precatório é expedido até 1º de abril, o pagamento ocorre até o final do ano seguinte; se a emissão acontecer depois dessa data, o valor só é liberado no segundo ano após a expedição.
O advogado previdenciário analisa os cálculos, confere os índices usados e, se houver erro, apresenta uma planilha de correção para contestar os valores.
Acompanhar a consulta atrasados do INSS é essencial para garantir que o pagamento esteja correto. Ao manter esse acompanhamento e contar com apoio profissional, o segurado evita prejuízos, identifica erros a tempo e assegura o recebimento integral dos valores que realmente tem direito.
Qual a correção dos atrasados do INSS?
O INSS aplica correção monetária aos valores atrasados para garantir que o segurado receba o pagamento atualizado, preservando o poder de compra durante o período de espera.
A forma de correção depende da origem do benefício — se o pagamento ocorre pela via administrativa ou por meio de decisão judicial.
Na via administrativa, o INSS corrige os valores com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Esse índice mede a variação da inflação e atualiza mensalmente os benefícios. Assim, o segurado recebe os atrasados com o valor real corrigido até a data do pagamento.
Já na via judicial, a atualização segue os critérios fixados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Desde as decisões dos Temas 810 (STF) e 905 (STJ), os tribunais aplicam o IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial) como índice de correção e a taxa Selic como juros de mora, conforme a Emenda Constitucional nº 113/2021.
Portanto, essa atualização garante que o segurado não sofra perdas financeiras em razão da demora na análise ou no pagamento.
Por isso, consultar os atrasados do INSS é fundamental para verificar se o valor foi corrigido corretamente e acompanhar os cálculos feitos pelo INSS ou pelo tribunal.
Dessa forma, o segurado garante que o pagamento dos atrasados reflita o valor real do benefício, evitando prejuízos e assegurando que a correção siga exatamente o que determina a lei.
O advogado previdenciário também exerce papel importante nesse processo. Ele confere os índices aplicados, identifica eventuais erros na correção monetária e solicita ajustes quando o valor não corresponde ao devido.
Atrasados sofrem desconto de imposto de renda?
Sim. Em alguns casos, os valores atrasados do INSS estão sujeitos à cobrança de Imposto de Renda (IR). No entanto, a tributação depende do tipo de benefício e da natureza do valor recebido.
Quando o pagamento se refere a benefícios isentos, como a aposentadoria por invalidez, o auxílio-doença ou o BPC/LOAS, não há incidência de imposto.
Por outro lado, nos demais benefícios previdenciários, o INSS retém o Imposto de Renda na fonte, conforme as regras da Receita Federal.
Além disso, o segurado precisa informar corretamente os valores recebidos em atraso na declaração anual de Imposto de Renda, principalmente quando os atrasados se referem a anos anteriores. Essa informação evita erros de tributação e impede que o contribuinte caia na malha fina.
Por isso, realize a consulta atrasados do INSS para identificar de quais períodos os valores se referem e verificar se houve retenção de imposto.
E conte com um advogado previdenciário que também ajuda a interpretar o extrato, orienta sobre o correto preenchimento da declaração e confere se o desconto aplicado está dentro da lei.
Dessa forma, o segurado mantém a regularidade fiscal, evita cobranças indevidas e garante que o valor recebido esteja corretamente declarado e tributado.
Qual o valor máximo que o INSS pada de atrasados?
O valor máximo que o INSS paga de atrasados varia conforme a forma de concessão do benefício — administrativa ou judicial.
Na via administrativa, o INSS não impõe um teto fixo: o segurado recebe integralmente o que tem direito, desde que os cálculos estejam corretos e atualizados pelo INPC.
Na via judicial, o tribunal realiza o pagamento conforme os limites legais de cada tipo de requisição.
Quando o valor não ultrapassa 60 salários mínimos, o tribunal efetua o pagamento por meio de RPV (Requisição de Pequeno Valor), o que acelera o recebimento.
Quando o valor ultrapassa 60 salários mínimos, o Tribunal Regional Federal (TRF) paga por precatório, seguindo o cronograma anual da Justiça Federal — um processo que costuma demorar mais para ser concluído.
Em 2025, com o salário mínimo fixado em R$ 1.518,00, o limite máximo para RPV é de R$ 91.080,00 (60 × R$ 1.518,00).
O TRF inclui valores acima desse montante na fila de precatórios e programa o pagamento no orçamento do ano seguinte.
Por isso, o segurado deve realizar a consulta atrasados do INSS para confirmar quanto tem a receber e qual será o tipo de pagamento aplicável.
O advogado previdenciário também verifica o cálculo apresentado, confirma o valor homologado pelo tribunal e orienta o segurado sobre o prazo e a forma de recebimento, garantindo que nenhum valor fique de fora.
Qual o valor de 5 anos de INSS atrasado?
O valor de 5 anos de INSS atrasado varia conforme o benefício e o histórico de contribuições do segurado.
Para chegar ao total exato, o INSS calcula a média dos salários de contribuição, aplica o percentual previsto para o tipo de benefício (como aposentadoria, pensão ou auxílio) e corrige os valores pela inflação do período.
Na prática, o cálculo considera todas as parcelas que o segurado deixou de receber nos últimos 5 anos, com a atualização monetária de cada mês.
Por exemplo, se o benefício mensal é de R$ 2.000,00, o valor aproximado de 5 anos de atrasados pode ultrapassar R$ 130.000,00, já incluídas as correções anuais.
É importante lembrar que a legislação previdenciária limita o pagamento de valores retroativos a 5 anos, conforme o art. 103, parágrafo único, da Lei nº 8.213/1991.
Ou seja, mesmo que o direito ao benefício seja mais antigo, o INSS só paga os valores devidos referentes aos 5 anos anteriores à data do pedido.
Por isso, o segurado deve consultar os atrasados do INSS para verificar o período exato considerado no cálculo e confirmar o valor atualizado a receber.
Assim, o advogado previdenciário também ajuda a revisar os cálculos, corrigir eventuais erros no extrato e garantir que o segurado receba todas as parcelas devidas dentro do limite legal.
Portanto, o segurado evita prejuízos e assegura o pagamento integral dos atrasados, calculados de forma correta e com todos os reajustes aplicados.
Quanto tempo demora para receber os atrasados do INSS?
O tempo para receber os valores atrasados do INSS muda conforme a origem do pagamento.
Quando o benefício é concedido pela Justiça, o prazo depende do tipo de requisição expedida:
- RPV (Requisição de Pequeno Valor): o tribunal efetua o pagamento em até 60 dias úteis após a liberação do juiz;
- Precatório: o pagamento segue o calendário anual da Justiça Federal, conforme o cronograma definido para o exercício seguinte.
O INSS libera os pagamentos retroativos pela via administrativa junto com a concessão ou revisão do benefício.
Nesses casos, o Instituto deposita automaticamente o valor dos atrasados na mesma conta usada para o pagamento mensal do benefício.
O segurado acompanha o andamento do pagamento ao realizar a consulta atrasados do INSS.
Pelo portal ou aplicativo Meu INSS, o segurado verifica se os valores foram liberados, estão em análise ou ainda aguardam processamento.
O advogado previdenciário também ajuda o segurado a acompanhar os prazos, confere o tipo de pagamento (RPV ou precatório) e verifica se o valor está correto.
Dessa forma, o segurado mantém o controle sobre o processo, evita atrasos desnecessários e garante o recebimento integral dos valores devidos.
Para não confundir com carência, veja: “O que é carência no INSS?”
Pra onde vai o dinheiro dos atrasados do INSS?
O INSS deposita o dinheiro dos atrasados em uma conta bancária aberta em nome do segurado, conforme a forma de concessão do benefício.
Quando o pagamento ocorre pela via administrativa, o INSS deposita os valores diretamente na conta indicada para o recebimento do benefício, geralmente na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil.
Já nos casos judiciais, o Tribunal Regional Federal (TRF) libera o valor em uma conta judicial criada especificamente para o pagamento.
Essa conta fica vinculada ao processo e só pode ser movimentada pelo titular do direito ou, em caso de falecimento, pelos herdeiros habilitados.
Após o depósito, o segurado pode sacar o valor diretamente no banco ou transferir para sua conta pessoal, de acordo com as instruções do tribunal.
O prazo e a forma de liberação variam conforme o tipo de requisição:
- RPV (Requisição de Pequeno Valor): depósito realizado em até 60 dias úteis após a expedição;
- Precatório: pagamento feito conforme o calendário anual da Justiça Federal.
Para confirmar se o depósito já foi feito, o segurado deve realizar a consulta atrasados do INSS pelo portal Meu INSS ou pelo site do TRF da sua região.
O advogado previdenciário também acompanha a liberação dos valores, confere o extrato judicial e garante que o saque ocorra de forma segura e correta.
Assim, o segurado mantém o controle sobre o benefício, evita erros bancários e assegura o recebimento integral dos valores devidos.
Como saber se o atrasado do INSS já foi liberado?
O segurado verifica a liberação do atrasado do INSS conforme a forma de pagamento do benefício, identificando se o processo é administrativo ou judicial.
Na via administrativa, o INSS deposita automaticamente os valores retroativos na conta onde paga o benefício mensal.
Para confirmar a liberação do dinheiro, o segurado acessa o portal ou aplicativo Meu INSS, entra com sua conta Gov.br e segue este caminho:
- Selecione a opção “Extrato de Pagamento de Benefício”;
- Escolha o benefício concedido;
- Verifique se há valores retroativos lançados ou pagamentos adicionais.
Quando o pagamento ainda está em processamento, o extrato exibe a mensagem “em análise” ou “aguardando liberação”. Assim, a consulta atrasados do INSS permite acompanhar o status do pagamento em tempo real.
Nos casos judiciais, o segurado acessa o site do Tribunal Regional Federal (TRF) da sua região para consultar o andamento do pagamento.
No portal do tribunal, ele entra na área de precatórios e RPVs e busca as informações pelo CPF, nome ou número do processo.
Quando o valor está liberado, o sistema exibe a data da expedição da requisição, o valor autorizado e o banco responsável pelo pagamento — normalmente a Caixa Econômica Federal ou o Banco do Brasil.
O advogado previdenciário acompanha a requisição diretamente no processo judicial, garante o cumprimento dos prazos e assegura que o saque ocorra com segurança e sem prejuízos.
Por isso, o segurado deve atualizar regularmente a consulta de atrasados do INSS para confirmar a liberação do pagamento, evitar atrasos e garantir o recebimento integral dos valores devidos.
Qual o prazo de pagamento dos atrasados do INSS?
O prazo de pagamento dos atrasados do INSS muda conforme a origem do benefício e o tipo de processo que gerou o valor a receber.
Nos casos judiciais, o tempo varia conforme o tipo de requisição:
- RPV (Requisição de Pequeno Valor): o tribunal realiza o pagamento em até 60 dias úteis após a liberação pelo juiz;
- Precatório: o pagamento segue o cronograma anual da Justiça Federal, geralmente entre julho e agosto do ano seguinte à expedição da requisição.
O INSS deposita os pagamentos retroativos de forma automática na conta do segurado, junto com a concessão ou revisão do benefício. Em geral, o valor é creditado em até 45 dias após a aprovação do pedido.
Para acompanhar o andamento do pagamento, o segurado deve realizar a consulta atrasados do INSS pelo portal ou aplicativo Meu INSS ou, se o caso for judicial, consultar o site do Tribunal Regional Federal (TRF) da sua região.
O advogado previdenciário também ajuda a monitorar os prazos, confere se o pagamento está dentro do calendário oficial e orienta o segurado sobre o saque ou possíveis correções.
Assim, com a consulta atrasados do INSS atualizada e o acompanhamento jurídico adequado, o segurado garante o recebimento correto e dentro do prazo legal.
Tabela de pagamento atrasado do INSS em 2025
Os valores atrasados do INSS — referentes a RPVs (Requisições de Pequeno Valor) e precatórios — seguem o cronograma anual de liberação da Justiça Federal.
Confira abaixo quando os pagamentos devem ocorrer em 2025, conforme o mês de liberação do processo e o repasse dos recursos pelo CJF aos Tribunais Regionais Federais (TRFs).
Mês em que o atrasado foi liberado na Justiça | Mês da liberação dos valores pelo CJF | Mês de pagamento ao segurado |
---|---|---|
Novembro de 2024 | Dezembro de 2024 | Janeiro de 2025 |
Dezembro de 2024 | Janeiro de 2025 | Fevereiro de 2025 |
Janeiro de 2025 | Fevereiro de 2025 | Março de 2025 |
Fevereiro de 2025 | Março de 2025 | Abril de 2025 |
Março de 2025 | Abril de 2025 | Maio de 2025 |
Abril de 2025 | Maio de 2025 | Junho de 2025 |
Maio de 2025 | Junho de 2025 | Julho de 2025 |
Junho de 2025 | Julho de 2025 | Agosto de 2025 |
Julho de 2025 | Agosto de 2025 | Setembro de 2025 |
Agosto de 2025 | Setembro de 2025 | Outubro de 2025 |
Setembro de 2025 | Outubro de 2025 | Novembro de 2025 |
Outubro de 2025 | Novembro de 2025 | Dezembro de 2025 |
Fonte: Conselho da Justiça Federal (CJF)
Como adiantar o recebimento dos atrasados do INSS?
O segurado pode tentar adiantar o recebimento dos atrasados do INSS dependendo da situação e da fase em que o pagamento se encontra.
Embora não exista um procedimento padrão que garanta a antecipação, algumas estratégias legais e administrativas ajudam a agilizar o processo.
Nos casos administrativos, a melhor forma de evitar atrasos é acompanhar a análise do benefício pelo Meu INSS e realizar a consulta atrasados do INSS logo após a concessão.
Se o INSS não incluir o valor retroativo na primeira parcela, o segurado deve registrar um pedido de revisão ou uma reclamação de pagamento diretamente no portal Meu INSS. Essa ação obriga o INSS a revisar o processo e liberar o valor devido com prioridade.
Já nos casos judiciais, o adiantamento é mais restrito.
O segurado ou o advogado pode peticionar ao juiz pedindo prioridade no pagamento, mas esse pedido só é aceito em situações específicas, como:
- Idade igual ou superior a 60 anos;
- Doença grave (comprovada por laudo médico);
- Deficiência física ou mental que justifique prioridade processual.
O segurado pode solicitar a prioridade diretamente no processo judicial, e o tribunal antecipa a liberação do pagamento dentro da ordem de precatórios ou RPVs.
Além disso, algumas instituições financeiras oferecem a antecipação de precatórios ou RPVs, permitindo que o segurado receba parte do valor antes da data oficial, mediante cessão de crédito.
Nesses casos, o ideal é consultar um advogado previdenciário para avaliar as condições do contrato e evitar prejuízos financeiros.
Por isso, manter a consulta atrasados do INSS atualizada e buscar orientação jurídica especializada são as melhores formas de identificar oportunidades de antecipação, garantir segurança no processo e evitar atrasos desnecessários no recebimento dos valores.
O que fazer se os atrasados do INSS não forem pagos?

Se o INSS não pagar os valores atrasados, o segurado deve agir imediatamente para identificar a causa do problema e assegurar o recebimento correto. O segurado deve acessar o portal ou aplicativo Meu INSS, consultar os atrasados e verificar o status do pagamento.
Em muitos casos, pendências cadastrais, erros no sistema ou revisões internas em andamento explicam o atraso.
Após o INSS conceder o benefício pela via administrativa, o segurado acessa o Meu INSS, solicita a revisão ou registra a reclamação de pagamento e informa a falta do depósito retroativo. O sistema encaminha o pedido para análise, e o INSS analisa o caso, corrige o erro e libera o pagamento dentro de um novo prazo.
Quando a Justiça reconhece o direito ao valor, o segurado acessa o site do Tribunal Regional Federal (TRF) da sua região para consultar o andamento do processo.
Se a RPV ou o precatório já estiverem expedidos e o pagamento não ocorrer dentro do prazo legal, o advogado apresenta petição ao juiz responsável, pedindo a execução imediata da requisição ou a atualização do valor em atraso.
Em situações mais graves, como descumprimento de decisão judicial, o advogado pode ingressar com um mandado de segurança ou pedido de bloqueio judicial, obrigando o INSS a efetuar o pagamento.
O que fazer se eu não concordar com os valores pagos?
Quando o INSS paga um valor diferente do devido, o segurado deve conferir o cálculo e verificar se o pagamento foi feito corretamente.
Assim, quando o benefício é administrativo, o segurado pode solicitar uma revisão diretamente no Meu INSS, escolhendo a opção “Revisão de benefício”.
Nesse pedido, ele deve apresentar os documentos e comprovantes que indiquem o erro — por exemplo, diferenças de valores, períodos não pagos ou atualização incorreta do índice de correção.
O INSS, então, deve reanalizar o cálculo e corrige o valor, se a divergência for confirmada.
Nos casos judiciais, o segurado deve comunicar o advogado responsável para conferir a planilha de cálculos elaborada pelo tribunal.
Se houver diferença entre o valor homologado e o efetivamente pago, o advogado pode apresentar impugnação ou peticionar ao juiz pedindo a revisão dos cálculos e a complementação do pagamento.
Além disso, o segurado deve verificar se o valor sofreu descontos indevidos, como retenção incorreta de Imposto de Renda ou abatimento não autorizado de honorários.
O segurado pode corrigir esses erros por meio de pedido administrativo, ação de revisão judicial ou mandado de segurança, conforme o caso.
Perguntas frequentes:
Por isso, manter a consulta atrasados do INSS atualizada e contar com um advogado previdenciário é essencial.
O profissional identifica possíveis erros, analisa o cálculo oficial e garante que o segurado receba o valor integral que tem direito.
Depois de entender como funcionam os pagamentos, prazos e formas de cálculo, ainda é comum que o segurado tenha dúvidas sobre situações específicas.
Afinal, cada caso pode envolver valores diferentes, tipos de benefício distintos e etapas próprias de liberação.
Para ajudar, reunimos abaixo as principais perguntas sobre os atrasados do INSS — incluindo informações sobre impostos, prazos de pagamento, acompanhamento de processos e papel do advogado.
Com essas respostas, o segurado pode realizar a consulta atrasados do INSS com mais segurança, identificar eventuais erros e garantir que receba todos os valores devidos de forma correta e dentro da lei.
Quem recebe atrasados do INSS tem que pagar Imposto de Renda?
Nem todos os segurados que recebem valores atrasados do INSS precisam pagar Imposto de Renda (IR).
A obrigatoriedade depende do tipo de benefício e da natureza dos valores pagos.
Os benefícios isentos, como a aposentadoria por invalidez, o auxílio-doença e o BPC/LOAS, não sofrem retenção de imposto, independentemente de serem pagos em atraso.
Já os demais benefícios previdenciários, como a aposentadoria por idade ou por tempo de contribuição, podem ter Imposto de Renda retido na fonte, conforme as regras da Receita Federal.
Quando o segurado recebe valores referentes a anos anteriores, é importante informar corretamente esses rendimentos na declaração anual de Imposto de Renda, utilizando a ficha “Rendimentos Recebidos Acumuladamente (RRA)”.
Essa modalidade permite calcular o imposto de forma proporcional, evitando que o valor acumulado aumente artificialmente a base de cálculo e gere cobranças indevidas.
Por isso, o segurado deve realizar a consulta atrasados do INSS para identificar de quais períodos os valores se referem e verificar se houve retenção de imposto.
Contar com o apoio de um advogado previdenciário ou contador especializado também é fundamental para interpretar o extrato, corrigir eventuais erros de retenção e garantir que o contribuinte não pague mais do que o devido.
Quanto tempo leva para receber um precatório do INSS?
O prazo para receber os valores atrasados do INSS depende da origem do pagamento e do tipo de requisição.
No caso de RPV (Requisição de Pequeno Valor), o tribunal paga o valor em até 60 dias úteis após a liberação do juiz.
Quando se trata de precatório, a Justiça Federal realiza o pagamento conforme o cronograma anual, normalmente até 31 de dezembro do ano seguinte à expedição.
Nos pagamentos retroativos administrativos, o INSS deposita o valor junto com a implantação do benefício, geralmente em até 45 dias após a aprovação.
O segurado pode acompanhar o andamento do pagamento acessando o portal ou aplicativo Meu INSS e consultando os atrasados.
Nos casos judiciais, ele deve verificar a situação no site do Tribunal Regional Federal (TRF) responsável pelo processo.
O advogado pode ficar com parte dos atrasados?
O advogado pode receber parte dos valores atrasados do INSS, desde que o contrato de honorários, assinado com o cliente, preveja esse percentual. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) autoriza essa prática e o Estatuto da Advocacia (Lei nº 8.906/1994) permite que o profissional retenha os honorários diretamente do valor pago pelo INSS.
Normalmente, os honorários variam entre 20% e 30% do valor recebido em juízo, especialmente em casos de precatórios e RPVs. Quando o pagamento é judicial, o advogado solicita ao juiz a expedição de um alvará que separa automaticamente a parte dos honorários, garantindo transparência e segurança para ambas as partes.
Nos casos administrativos, o cliente paga os honorários diretamente ao advogado, conforme o que foi estabelecido em contrato.
Por isso, é fundamental ler o documento com atenção e esclarecer todas as dúvidas sobre percentuais e condições de pagamento antes de assinar.
Se o segurado tiver dúvidas sobre o valor retido ou sobre a legalidade da cobrança, pode procurar a OAB da sua região ou buscar orientação jurídica especializada. Também deve consultar os atrasados do INSS para conferir o valor total recebido e verificar se os descontos foram aplicados corretamente.
Dessa forma, o segurado mantém o controle sobre seus direitos, evita cobranças indevidas e garante que o pagamento ao advogado ocorra de forma justa e transparente.
Como consultar meu benefício INSS pelo CPF?
A consulta do benefício do INSS pelo CPF é simples, gratuita e pode ser feita totalmente online.
O segurado não precisa ir até uma agência, pois o próprio portal ou aplicativo Meu INSS permite o acesso rápido a todas as informações sobre o benefício, inclusive os valores atrasados.
Veja o passo a passo:
- Acesse o site meu.inss.gov.br ou abra o aplicativo Meu INSS (disponível para Android e iOS);
- Faça login com sua conta Gov.br informando o número do CPF e a senha cadastrada;
- No menu principal, clique em “Extrato de Pagamento de Benefício”;
- Selecione o benefício que deseja consultar;
- Confira as informações de pagamento, incluindo valores retroativos, datas de depósito e eventuais correções.
Se o benefício foi concedido por decisão judicial, o segurado deve consultar o andamento do processo no site do Tribunal Regional Federal (TRF) da sua região, também informando o CPF ou o número do processo.
Realizar a consulta atrasados do INSS pelo CPF é a forma mais prática de acompanhar se há valores pendentes e verificar quando o pagamento será liberado.
Além disso, a plataforma informa eventuais revisões, complementos e correções de cálculo, garantindo que o segurado mantenha o controle total sobre o benefício.
Por isso, é importante acessar o Meu INSS com frequência e, em caso de dúvida, buscar orientação jurídica para confirmar se os valores e prazos estão corretos.
Conclusão:
Realizar a consulta atrasados do INSS é uma das etapas mais importantes para quem busca garantir todos os valores que tem direito.
Muitos segurados acabam deixando dinheiro parado por desconhecerem que o benefício foi pago com atraso, sofreu erro de cálculo ou teve correção judicial.
Ao acompanhar o benefício pelo portal ou aplicativo Meu INSS, o segurado consegue verificar o extrato de pagamentos, confirmar se há valores pendentes e entender o prazo previsto para liberação.
Nos casos judiciais, a consulta pode ser feita pelo site do Tribunal Regional Federal (TRF), onde constam as informações sobre RPVs e precatórios.
Além disso, contar com um advogado previdenciário faz toda a diferença.
O profissional analisa os cálculos, confere o cumprimento dos prazos e adota as medidas necessárias caso o pagamento não seja realizado corretamente — garantindo assim que o segurado receba tudo o que lhe é devido.
Em resumo, acompanhar a consulta atrasados do INSS de forma regular é a melhor maneira de evitar prejuízos, corrigir eventuais falhas e ter segurança jurídica no recebimento dos benefícios.
Quer entender se você tem valores a receber?
Faça agora a sua consulta atrasados do INSS e, se precisar de apoio técnico, procure um especialista em direito previdenciário para orientar seu caso com segurança e agilidade.