O acerto pós perícia é uma das etapas mais importantes — e menos compreendidas — do processo de análise de benefícios no INSS. Muitos segurados acreditam que, após passar pela perícia médica, o resultado será imediato. Porém, na prática, o INSS ainda precisa confirmar dados, corrigir informações e validar vínculos ou contribuições que podem afetar diretamente a concessão do benefício.
É justamente nesse momento que surgem dúvidas: por que o pedido ficou em análise? O que o INSS quer que eu corrija? Preciso enviar documentos? Quanto tempo isso vai levar? Sem entender como funciona o acerto pós perícia, o segurado corre o risco de atrasar o processo ou até receber uma negativa por falta de informação.
Neste conteúdo, você vai descobrir o que significa o acerto pós-perícia, quando ele é necessário, como solicitar, quais documentos apresentar, quanto tempo dura a análise e o que fazer se o INSS indeferir o pedido. Também explicamos por que essa pendência aparece no Meu INSS e como identificar se ela já foi resolvida.
Você acabou de fazer a perícia e quer entender o próximo passo? Este guia esclarece tudo de forma simples, direta e atualizada. Continue a leitura para evitar problemas que podem atrasar o seu benefício.
O que significa acerto pós perícia?
O acerto pós perícia é a etapa em que o INSS solicita ao segurado a correção, complementação ou validação de informações que não ficaram completas durante a análise do benefício. Mesmo depois da perícia médica — que avalia a incapacidade ou a condição de saúde, o INSS ainda precisa confirmar dados administrativos e cadastrais para concluir o processo.
Essa etapa pode envolver ajustes no cadastro, apresentação de documentos que comprovem vínculos trabalhistas, correção de contribuições, envio de comprovantes ou qualquer outro dado necessário para confirmar o direito ao benefício. Em resumo, o acerto pós perícia serve para alinhar todas as informações antes da decisão final.
Quando essa pendência aparece no Meu INSS, ela indica que o perito já fez a avaliação, mas o INSS não consegue concluir o pedido sem as informações adicionais. Por isso, você precisa atender à solicitação o quanto antes para evitar atrasos ou até o indeferimento do benefício.
O que é urbano acerto pós perícia?
O urbano acerto pós perícia é o procedimento usado pelo INSS para corrigir ou complementar informações específicas de segurados que contribuem no regime urbano, como empregados, contribuintes individuais, MEIs ou segurados facultativos. Nesse caso, o acerto pós perícia não está ligado à atividade rural, mas sim a pendências relacionadas ao vínculo urbano ou às contribuições feitas ao INSS.
Isso significa que, mesmo após a perícia médica, o INSS pode identificar inconsistências no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), como divergências de remuneração, falta de registro de emprego, contribuições abaixo do mínimo ou ausência de comprovantes. O acerto pós-perícia é o momento em que você precisa regularizar essas informações para que o INSS consiga analisar o benefício corretamente.
Em resumo, quando aparece “urbano acerto pós perícia” no Meu INSS, o sistema está informando que existe alguma pendência administrativa relacionada a períodos de trabalho ou contribuição urbana e que o segurado deve corrigir essas informações para evitar atrasos ou indeferimento do benefício.
Quando o acerto pós perícia é necessário?

O acerto pós perícia se torna necessário sempre que o INSS identifica alguma pendência que impede a conclusão do pedido após a perícia médica. Assim, mesmo que o perito já tenha avaliado a incapacidade, o processo não avança enquanto o segurado não corrigir as inconsistências encontradas.
Na prática, o INSS solicita o acerto pós perícia quando precisa confirmar informações essenciais para decidir sobre o benefício. Por isso, sempre que surgem dúvidas sobre o cadastro, os vínculos trabalhistas ou as contribuições registradas no CNIS, o sistema interrompe a análise e exige que o segurado regularize os dados.
Além disso, essa etapa é comum quando:
- existem erros cadastrais, como nome divergente ou CPF não vinculado;
- o registro de vínculos ou remunerações apresenta falhas;
- há períodos de contribuição sem comprovação;
- o segurado não apresentou documentos obrigatórios durante o atendimento;
- as contribuições ficaram abaixo do mínimo exigido;
- o INSS precisa confirmar a categoria do segurado, como MEI, contribuinte individual ou facultativo.
Portanto, sempre que alguma informação essencial estiver incompleta, incorreta ou sem comprovação, o INSS exige o acerto pós perícia para continuar a análise. Ao realizar o ajuste rapidamente, o segurado evita atrasos e reduz o risco de ter o benefício negado.
Erros cadastrais (nome errado, ausência de CPF ou NIT não vinculado)
Erros cadastrais são uma das principais razões para o INSS solicitar o acerto pós perícia. Quando o sistema identifica divergências entre os dados pessoais do segurado e as informações registradas no CNIS ou em outros bancos de dados, a análise do benefício fica automaticamente bloqueada.
Esses erros incluem, por exemplo:
- nome escrito de forma incorreta;
- ausência ou duplicidade de CPF;
- NIT (Número de Identificação do Trabalhador) não vinculado ao CPF;
- dados pessoais desatualizados, como data de nascimento ou nome da mãe.
Como o INSS cruza várias bases de informação para validar o direito ao benefício, qualquer inconsistência impede o sistema de confirmar a identidade do segurado e os períodos de contribuição. Por isso, assim que o erro aparece, o INSS exige o acerto pós perícia para que o segurado atualize os dados.
Ao corrigir essas informações rapidamente — seja pelo Meu INSS, seja levando documentos à agência — o segurado destrava a análise e evita que o pedido fique parado por tempo indeterminado.
Equívoco no registro de remuneração ou vínculo trabalhista no INSS
Quando o INSS identifica falhas no registro de remunerações ou vínculos trabalhistas no CNIS, o sistema também exige o acerto pós perícia. Esse tipo de pendência ocorre quando existe alguma informação incompleta, divergente ou não comprovada sobre os períodos em que o segurado trabalhou ou contribuiu.
Esses equívocos costumam aparecer quando:
- o empregador não registrou corretamente o vínculo;
- há diferenças entre a remuneração paga e a informada ao INSS;
- o vínculo aparece sem data de início ou término;
- o CNIS mostra períodos trabalhados sem remuneração declarada;
- existe registro duplicado ou vínculo sem confirmação.
Assim, como esses dados interferem diretamente no cálculo do benefício e na comprovação da qualidade de segurado, o INSS interrompe a análise e solicita que o segurado apresente documentos para confirmar a informação correta.
Portanto, quando há qualquer equívoco no CNIS, o acerto pós perícia é indispensável para comprovar vínculos, validar remunerações e garantir que o INSS conclua a análise do benefício sem erros ou atrasos.
Ausência de apresentação da Carteira de Trabalho ou da Declaração de Último Dia Trabalhado (DUT)
Quando o segurado não apresenta documentos básicos sobre o vínculo empregatício, o INSS não consegue confirmar informações essenciais para analisar o afastamento. Essa falta de documentação impede a validação do último dia trabalhado e pode travar completamente o acerto pós-perícia.
A Declaração de Último Dia Trabalhado (DUT) é indispensável, pois comprova o dia exato em que o segurado deixou de trabalhar antes de solicitar o benefício. Sem esse dado, o sistema não valida o período de afastamento e o INSS pode manter o pedido em análise ou emitir nova exigência. Por isso, é fundamental reunir esses documentos e enviá-los dentro do prazo indicado.
A ausência da Carteira de Trabalho ou da DUT é uma das principais causas de exigência no acerto pós-perícia. Esses documentos comprovam:
- o último dia efetivamente trabalhado,
- se o vínculo empregatício está ativo ou encerrado,
- as funções exercidas e as datas de admissão e demissão,
- eventuais alterações de salário ou categoria.
Quando o segurado não envia a DUT — especialmente em pedidos de auxílio por incapacidade — o INSS fica sem a comprovação formal do início do afastamento por motivo de saúde. Essa informação é essencial para definir corretamente a Data de Início do Benefício (DIB).
Sempre que esses documentos não são apresentados, o INSS interrompe a análise e exige o acerto pós-perícia. Ao enviar tudo corretamente, o segurado agiliza o processo, evita pendências prolongadas e garante que o benefício seja avaliado com todas as informações necessárias.
Períodos de contribuição abaixo do mínimo
Os períodos de contribuição abaixo do mínimo também levam o INSS a exigir o acerto pós perícia. Isso ocorre porque o sistema não considera automaticamente essas contribuições para fins de cálculo ou concessão do benefício, já que o valor recolhido ficou menor do que o piso exigido pela legislação.
Na prática, esse problema aparece principalmente em duas situações:
- quando o segurado contribui como MEI, contribuinte individual ou facultativo e recolhe um valor inferior ao mínimo legal;
- quando houve erro no pagamento da GPS, como código incorreto ou guia paga com valor menor.
Essas contribuições precisam ser complementadas para que o INSS as reconheça. Caso contrário, o período não conta como tempo de contribuição e pode comprometer a análise do pedido.
Por isso, sempre que o INSS identifica recolhimentos abaixo do mínimo, o sistema interrompe a avaliação e solicita o acerto pós perícia. Ao complementar ou corrigir esses valores, o segurado destrava o processo e garante que todos os períodos sejam considerados corretamente.
Ausência de validação das contribuições como segurado facultativo baixa renda
A falta de validação das contribuições como segurado facultativo de baixa renda é outra situação comum que leva o INSS a solicitar o acerto pós-perícia. Mesmo que você contribua mensalmente com a alíquota reduzida de 5%, o INSS só reconhece essas contribuições depois de confirmar que sua família atende aos requisitos do programa.
Isso significa que, para validar essas contribuições, o segurado precisa comprovar:
- inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) atualizada;
- renda familiar dentro dos limites estabelecidos;
- ausência de vínculo empregatício ou atividade remunerada;
- manutenção da condição de baixa renda durante os meses em que contribuiu.
Quando o INSS não encontra essa confirmação nas bases de dados — ou quando percebe que o CadÚnico está desatualizado — as contribuições ficam “pendentes”. Nesse caso, o sistema interrompe a análise do benefício e exige o acerto pós perícia para que o segurado apresente documentos, atualize o cadastro ou comprove sua situação socioeconômica.
Ao validar corretamente essas contribuições, o segurado garante que o INSS reconheça todo o período contribuído, evitando atrasos na concessão do benefício ou até mesmo o indeferimento por falta de comprovação.
Como saber se preciso fazer o acerto pós perícia?
Você descobre se precisa fazer o acerto pós-perícia verificando o status do seu pedido no Meu INSS. Sempre que o sistema encontra alguma inconsistência após a perícia médica, ele mostra uma pendência informando que você deve corrigir ou complementar dados antes que o INSS analise o benefício.
Geralmente, o aviso aparece de três formas:
- “Necessário acerto pós perícia”
- “Pendência de documentação”
- “Acerto pós perícia – aguarde solicitação de documentos”
Além disso, o próprio INSS pode enviar uma notificação pelo aplicativo, por e-mail ou por SMS informando o que você precisa ajustar. Assim, a mensagem normalmente indica exatamente qual dado está incorreto, qual documento falta ou qual informação deve ser atualizada no CNIS.
Outro sinal importante é quando o pedido permanece em análise por muito tempo, mesmo após a realização da perícia. Nesses casos, é recomendável acessar o Meu INSS e verificar se alguma pendência foi aberta.
Portanto, sempre que o sistema apresentar qualquer alerta de inconsistência, você deve realizar o acerto pós perícia para destravar a análise do benefício e evitar atrasos ou um possível indeferimento.
Como funciona o acerto pós perícia do INSS?
O acerto pós perícia funciona como uma etapa complementar da análise do benefício. Depois que a perícia médica é realizada, o INSS cruza os dados cadastrais, trabalhistas e contributivos do segurado. Assim, sempre que encontra alguma inconsistência, o sistema interrompe o processo e solicita que o segurado envie documentos ou corrija informações.
Na prática, o processo funciona em três etapas principais:
- Identificação da pendência
O INSS analisa o CNIS, o cadastro e os vínculos do segurado. Se algo não estiver correto — como contribuições abaixo do mínimo, vínculos sem comprovação ou dados divergentes — o sistema abre automaticamente o acerto pós perícia. - Notificação do segurado
Em seguida, o INSS informa a pendência pelo Meu INSS, por SMS, e-mail ou notificação no aplicativo. A mensagem descreve o que precisa ser corrigido e lista os documentos necessários. - Envio e análise das informações
Depois, o segurado envia os documentos pelo próprio aplicativo ou agenda um atendimento presencial. Assim que o INSS recebe os arquivos, a equipe responsável analisa as informações e decide se o benefício pode seguir para conclusão.
Portanto, o acerto pós perícia funciona como uma etapa essencial para validar informações e garantir que o INSS finalize o processo com dados completos. Quanto mais rápido o segurado realiza o ajuste, mais ágil se torna a análise do benefício.
Como solicitar o acerto pós perícia?

Você solicita o acerto pós perícia diretamente pelo Meu INSS ou pelo telefone 135. Depois que o INSS identifica a pendência, o sistema libera um caminho específico para que você envie documentos, atualize informações e corrija os dados que estão impedindo a conclusão do benefício.
Veja como solicitar:
- Acesse o Meu INSS
Entre no aplicativo ou no site e faça login com sua conta gov.br. - Localize o serviço “Acerto Pós-Perícia”
Na barra de busca, digite “acerto” e selecione o serviço “Acerto Pós-Perícia (atualização de dados após perícia)”. - Selecione o benefício pendente
Escolha o pedido que está com a mensagem de pendência. O sistema mostrará quais informações precisam ser corrigidas ou quais documentos devem ser anexados. - Envie os documentos solicitados
Faça o upload dos arquivos diretamente no aplicativo. Caso não consiga anexar, você pode agendar um atendimento presencial na agência mais próxima. - Finalize o pedido e acompanhe a análise
Após enviar a documentação, acompanhe o processo pelo Meu INSS. O INSS atualiza o status assim que a equipe responsável analisa os dados.
Além disso, se o resultado da perícia não aparecer no sistema ou permanecer pendente, você também pode solicitar o acerto pós perícia pelo telefone 135, conforme orientação do próprio INSS. Essa alternativa ajuda quando o sistema não registra automaticamente o laudo da perícia.
Portanto, solicitar o acerto pós perícia é um processo simples, mas essencial. Ao enviar as informações corretamente, você agiliza a análise do INSS e evita atrasos na conclusão do benefício.
Documentos necessários para solicitar ao certo pós perícia:
Para solicitar o acerto pós perícia, você precisa enviar ao INSS os documentos que comprovam as informações pendentes no seu cadastro, no CNIS ou nos vínculos trabalhistas. A lista exata depende do tipo de pendência apontada no Meu INSS, mas alguns documentos são comuns à maioria dos casos.
Veja os principais:
1. Documentos pessoais
- Documento de identificação com foto (RG ou CNH)
- CPF
- Comprovante de endereço atualizado
Esses documentos ajudam o INSS a corrigir erros cadastrais e confirmar a identidade do segurado.
2. Documentos trabalhistas
- Carteira de Trabalho (CTPS) — páginas de identificação e contratos
- Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho
- Declaração de Último Dia Trabalhado (DUT)
- Holerites ou contracheques
- Ficha de registro de empregado ou declaração da empresa
Esses documentos são essenciais quando há dúvidas sobre vínculos ou remunerações.
3. Documentos de contribuição
- Guias de Recolhimento da Previdência Social (GPS)
- Recibos de pagamento de MEI
- Comprovantes de recolhimento como contribuinte individual
- DARF ou comprovantes de complemento de contribuições abaixo do mínimo
Esses comprovantes validam períodos que o sistema não reconheceu automaticamente.
4. Documentos de segurado facultativo baixa renda
- Comprovante de inscrição no CadÚnico atualizado
- Documentos que comprovem renda familiar
- Declaração de ausência de atividade remunerada
Esses documentos são necessários quando o INSS precisa validar contribuições de 5%.
5. Documentos médicos (quando aplicável)
- Atestados, exames ou relatórios médicos atualizados
- Documentos solicitados pelo perito para complementar a análise
Servem para situações em que o INSS entende que falta comprovação para concluir o parecer.
Passo a passo
Para regularizar a situação e destravar a análise do seu benefício, você precisa seguir alguns passos simples no acerto pós perícia. Veja como fazer:
1. Acesse o Meu INSS
Primeiro, entre no site ou aplicativo Meu INSS e faça login com sua conta gov.br. Se ainda não tiver cadastro, crie o acesso rapidamente seguindo as instruções da própria plataforma.
2. Verifique o status do seu pedido
Em seguida, vá até a opção “Meus pedidos” e localize o benefício em que você fez a perícia. Ali você verá se consta alguma pendência, como “acerto pós perícia” ou “necessário apresentar documentos”.
3. Clique na pendência e leia a orientação
Assim, depois, clique no pedido para abrir os detalhes. O sistema informa qual é o problema: erro cadastral, falta de documento, dúvida sobre vínculo, contribuição abaixo do mínimo, entre outros. Leia com atenção o motivo do acerto pós perícia.
4. Separe os documentos necessários
A partir das orientações do Meu INSS, separe todos os documentos que comprovam o que está faltando: carteira de trabalho, DUT, GPS, comprovantes de MEI, CadÚnico, holerites, declarações da empresa, documentos pessoais etc.
5. Envie os documentos pelo Meu INSS
Na própria tela do pedido, o sistema permitirá anexar arquivos. Então, faça o upload dos documentos de forma legível e completa. Caso não consiga enviar pelo aplicativo, você pode agendar um atendimento presencial para entregar tudo na agência.
6. Confirme o envio e finalize a solicitação
Após anexar os documentos, confira se todos foram carregados corretamente e finalize o envio. O sistema registrará o acerto pós perícia e voltará a encaminhar o processo para análise interna.
7. Acompanhe a análise do acerto pós perícia
Por fim, acompanhe o andamento pelo Meu INSS ou pelo telefone 135. O status pode mudar para “em análise”, “concluído”, “deferido” ou “indeferido”, conforme o resultado da atualização.
Portanto, seguindo esse passo a passo, você cumpre as exigências do acerto pós perícia e aumenta as chances de o INSS concluir o benefício com mais rapidez e menos risco de negativa por falta de informação.
O que significa acerto pós perícia em análise?
Quando aparece a mensagem “acerto pós perícia em análise”, isso significa que o INSS já recebeu seus documentos e agora está avaliando as informações enviadas. Em outras palavras, você já cumpriu a etapa de correção ou complementação, e o processo voltou para a equipe responsável concluir a análise do benefício.
Além disso, esse status indica que:
- o INSS está conferindo se os documentos resolvem a pendência;
- o sistema está cruzando os dados enviados com o CNIS e com outros registros oficiais;
- o pedido está na fila interna de avaliação administrativa.
Como essa fase depende exclusivamente da conferência do INSS, não há nenhuma ação adicional que o segurado precise fazer nesse momento. Por isso, basta acompanhar o andamento pelo Meu INSS e aguardar a conclusão.
Por que depois da perícia fica em análise?
Depois da perícia o pedido fica em análise porque o INSS não avalia apenas o laudo médico. Após a consulta com o perito, o sistema ainda precisa conferir todas as informações cadastrais, trabalhistas e contributivas do segurado antes de concluir o benefício. Por isso, mesmo que a perícia já tenha sido realizada, o processo não é finalizado automaticamente.
Além disso, o INSS cruza os dados do laudo com o CNIS, verifica vínculos empregatícios, confirma recolhimentos e analisa se o segurado cumpriu todos os requisitos legais. Se alguma informação estiver incompleta, incorreta ou sem comprovação, o processo entra em “análise” até que tudo seja revisado.
Essa etapa também existe para garantir segurança jurídica e evitar concessões indevidas. Por isso, o pedido pode ficar em análise mesmo quando o resultado da perícia foi favorável.
Quanto tempo o acerto pós perícia fica em análise?
O acerto pós perícia geralmente fica em análise por até 45 dias, que é o prazo padrão que o INSS utiliza para concluir pedidos administrativos. No entanto, o tempo pode variar conforme a complexidade da pendência, o volume de documentos enviados e a fila de análise da agência responsável.
Além disso, quando o acerto envolve correções no CNIS — como vínculos, remunerações ou validação de baixa renda — a análise pode demorar um pouco mais, já que o INSS precisa cruzar informações com outras bases de dados.
Apesar disso, o processo tende a ser mais rápido quando:
- o segurado envia documentos completos e legíveis;
- as pendências são simples, como erro de CPF ou atualização de dados pessoais;
- o laudo médico já está disponível no sistema;
- a agência responsável mantém mutirões de acerto pós perícia.
Em resumo, o INSS costuma concluir o acerto pós-perícia dentro de 45 dias, mas o prazo final depende do tipo de pendência e da organização interna do órgão. Por isso, acompanhar o pedido pelo Meu INSS é essencial para saber quando o resultado for liberado.
O que acontece se o INSS levar mais de 45 dias para analisar o pedido?
Se o INSS levar mais de 45 dias para analisar o pedido — incluindo o acerto pós-perícia — o órgão ultrapassa o prazo legal para concluir processos administrativos. Esse prazo de 45 dias está previsto na Lei nº 8.213/1991, que trata dos benefícios previdenciários e estabelece o tempo máximo para a decisão do INSS.
Quando isso acontece, o segurado tem algumas alternativas:
- Continuar acompanhando pelo Meu INSS
Muitas análises atrasam por acúmulo de processos, mas ainda assim podem ser concluídas logo após o prazo. - Registrar uma reclamação na Ouvidoria do INSS
Você pode solicitar prioridade ou atenção ao atraso. Basta acessar a Ouvidoria Digital do gov.br e registrar a manifestação. - Abrir uma reclamação na Central 135
A ligação gera um protocolo, o que pressiona a agência responsável a concluir a análise. - Solicitar cumprimento de prazo via Justiça Federal
Se o atraso continuar, você pode ingressar com um mandado de segurança para obrigar o INSS a concluir o processo. Esse pedido não discute o mérito (se você tem direito ou não), mas apenas exige que o órgão finalize a análise.
Além disso, quando o INSS concede o benefício após o prazo legal, você tem direito a receber todos os valores retroativos desde a data do pedido inicial — ou desde a data definida pela perícia.
Em resumo, se o INSS ultrapassa 45 dias de análise, você pode cobrar providências pelos canais oficiais e, se necessário, exigir judicialmente o cumprimento do prazo.
Qual o prazo para o INSS resolver o acerto pós perícia médica?
O INSS define um prazo de 5 dias úteis para analisar e concluir o acerto pós perícia depois que o segurado envia todos os documentos. Nesse intervalo, o órgão deveria corrigir as pendências, finalizar a avaliação e liberar o pagamento do benefício aprovado.
Apesar disso, o prazo raramente é cumprido. Na prática, muitos processos ficam parados por semanas ou até meses, principalmente quando existem erros no CNIS, inconsistências cadastrais ou quando a análise depende de conferência manual.
Por isso, acompanhar o andamento diariamente é fundamental. Se o acerto pós perícia ultrapassar o prazo sem resposta, o segurado pode abrir reclamação na Ouvidoria do INSS ou buscar um advogado previdenciário para acelerar a solução.
Quem decide o resultado do acerto pós perícia do INSS?

O resultado do acerto pós perícia é decidido por um servidor administrativo do INSS, e não pelo perito médico. Depois que você envia os documentos solicitados, a equipe administrativa analisa as informações, confere o CNIS, verifica vínculos de trabalho, valida contribuições e corrige eventuais erros cadastrais.
Enquanto o perito avalia apenas a sua condição de saúde, o servidor é quem define se as pendências foram resolvidas e se o benefício pode ser liberado. Por isso, mesmo quando a perícia já está concluída, o pagamento só acontece depois que o setor administrativo aprova o acerto e encerra a análise no sistema.
Assim, o acerto pós perícia depende da combinação entre a decisão médica e a conferência administrativa. Se qualquer dado estiver incorreto, o processo pode demorar mais ou exigir nova documentação.
O que devo fazer se meu acerto pós perícia for indeferido?
Se o INSS indeferir o acerto pós-perícia, você precisa agir rapidamente para evitar novos atrasos. O primeiro passo é conferir no Meu INSS o motivo do indeferimento. Geralmente, o sistema mostra se faltou algum documento, se há erros no CNIS ou se ainda existe alguma inconsistência cadastral não corrigida.
Depois disso, você deve reunir novamente os documentos e corrigir o que o INSS apontou. Em muitos casos, basta atualizar informações trabalhistas, enviar comprovantes corretos ou complementar o que ficou faltando.
Se mesmo assim o problema continuar, você pode abrir um recurso administrativo dentro do próprio Meu INSS. Esse recurso permite que outro servidor reavalie o seu processo e confira se a decisão anterior foi correta.
No entanto, se o INSS negar o acerto pós-perícia de forma injusta ou continuar atrasando a análise, buscar orientação de um advogado previdenciário pode fazer toda a diferença. Esse profissional identifica erros no processo, orienta sobre as provas realmente necessárias e ajuda a acelerar a liberação do benefício.
Como saber se o acerto pós perícia foi aprovado?
Você consulta a aprovação do acerto pós-perícia diretamente no Meu INSS. Para isso, basta acessar o aplicativo ou o site, fazer login com CPF e senha e abrir a solicitação do seu benefício. Se o acerto já tiver sido concluído, o status aparece como “Finalizado”, “Concedido”, “Aprovado” ou algo semelhante, dependendo do tipo de benefício.
Dentro da mesma solicitação, você também consegue verificar o resultado da perícia médica. Quando o INSS libera o laudo, o sistema mostra se o benefício foi concedido, indeferido ou se ainda existem pendências. Mesmo que a perícia esteja aprovada, o benefício só é liberado depois que o setor administrativo confirma o acerto pós-perícia.
Outra forma de confirmar a aprovação é ligar para a Central 135. O atendente informa se o ajuste já foi analisado, se falta algum documento ou se o processo ainda está em andamento.
Se surgir uma nova exigência no Meu INSS, isso significa que o acerto ainda não foi finalizado e você precisa enviar os documentos no prazo para evitar atrasos.
Quanto tempo demora para sair o acerto pós perícia?
O acerto pós perícia deveria sair em até 5 dias úteis após o envio de todos os documentos solicitados pelo INSS. Esse é o prazo oficial que o órgão estabelece para analisar as pendências e liberar o benefício.
No entanto, na prática, esse processo costuma demorar bem mais. Muitos segurados relatam que o acerto fica “em análise” por semanas ou até meses, principalmente quando existem erros no CNIS, documentos faltando, inconsistências no histórico previdenciário ou necessidade de análise manual por parte dos servidores.
Além disso, o sistema do INSS pode demorar para atualizar mesmo depois que você envia tudo corretamente. Por isso, acompanhar o andamento no Meu INSS é essencial para identificar novas exigências ou eventuais falhas no processo.
Se o acerto pós perícia ultrapassar o prazo sem qualquer atualização, você pode registrar uma reclamação na Ouvidoria do INSS ou buscar orientação de um advogado previdenciário para acelerar a solução e garantir o pagamento do benefício.
O que acontece após o acerto pós perícia no INSS?
Depois que você envia os documentos e o INSS conclui o acerto pós perícia, o órgão segue para a fase final da análise administrativa do benefício. Nesse momento, o sistema confere as correções, valida os novos dados e atualiza o cadastro para liberar o resultado da perícia ou o pagamento do benefício.
Se todas as pendências forem resolvidas, o pedido muda para status como “Concedido”, “Aprovado” ou “Finalizado”. Em seguida, o INSS inclui o benefício na folha de pagamento, e você já consegue visualizar a data prevista para receber no próprio Meu INSS.
Por outro lado, se ainda existir alguma inconsistência — como documento incompleto, informação divergente ou problema no CNIS — o processo retorna para a etapa de exigência. Isso significa que o INSS vai pedir novos documentos, e você precisará enviá-los novamente para o acerto ser finalizado.
Por isso, é essencial acompanhar o andamento diariamente no Meu INSS. Assim, você confirma que o acerto pós perícia realmente avançou e identifica rapidamente qualquer pendência que possa atrasar o pagamento do benefício.
Quanto tempo demora o INSS para liberar o pagamento após concedido?

Depois que o benefício é concedido, o INSS normalmente libera o primeiro pagamento em até 30 dias. Esse é o prazo médio para que o benefício entre na folha de pagamento e o segurado consiga visualizar a data de saque no Meu INSS.
No entanto, esse prazo pode variar. Em muitos casos, o segurado recebe antes dos 30 dias, especialmente quando o sistema já tinha todos os dados cadastrais atualizados. Por outro lado, quando houve necessidade de acerto pós perícia, o pagamento pode demorar um pouco mais, porque o INSS precisa validar todas as correções antes de fechar a folha.
Assim que o benefício aparece como “Concedido”, você pode acompanhar o calendário diretamente no Meu INSS, na opção “Extrato de Pagamento” ou “Consultar benefício”. Ali, o sistema mostra o número do banco, a data de depósito e o cronograma conforme o final do seu benefício.
Se o pagamento não for liberado dentro do prazo esperado, é importante comunicar o INSS pela Central 135 ou registrar reclamação na Ouvidoria. Em casos de demora excessiva, a orientação jurídica também pode acelerar a liberação.
Fiz a perícia, mas não saiu o resultado. E agora?
O resultado da perícia do INSS deveria ser liberado até às 21h do mesmo dia, mas isso nem sempre acontece. Se você fez a avaliação médica e o sistema não mostrou o laudo, é importante agir imediatamente para descobrir o motivo da demora.
O primeiro passo é acessar o Meu INSS e verificar o andamento do seu pedido. Se aparecer a mensagem “Auxílio-doença (Acerto Pós-Perícia)” ou qualquer indicação de pendência, isso significa que o INSS não conseguiu liberar o resultado porque falta algum documento ou existe algum dado incorreto no seu cadastro. Nesses casos, você precisará realizar o acerto pós perícia para que o benefício seja analisado corretamente.
No entanto, algumas vezes o sistema não mostra nenhuma informação. Quando isso acontece, o próximo passo é ligar para a Central 135. O atendente pode informar se existe uma pendência, se o laudo ainda não foi atualizado ou se você precisa agendar o acerto pós perícia. Durante a ligação, anote tudo: qual é a pendência, quais documentos serão exigidos e qual procedimento deve ser seguido.
Depois disso, basta acessar o Meu INSS e anexar os documentos solicitados, seguindo o passo a passo do acerto pós perícia. Se o problema for apenas atraso do sistema, o resultado pode aparecer automaticamente nas horas seguintes.
Por isso, acompanhar o requerimento todos os dias é essencial. Assim, você garante que o processo avance e evita atrasos que podem comprometer o recebimento do benefício.
Qual o prazo para retornar ao trabalho após a perícia do INSS?
O prazo para você retornar ao trabalho após a perícia do INSS depende diretamente do resultado registrado pelo perito no laudo. Se o INSS negar o benefício, você fica automaticamente apto a voltar ao trabalho no dia seguinte à perícia, a menos que seu médico assistente emita um atestado recomendando o afastamento. Nesse caso, o empregador pode solicitar uma nova avaliação.
Por outro lado, se o benefício for concedido, o segurado só deve retornar ao trabalho após o término do período de afastamento determinado pelo INSS. O laudo da perícia sempre indica a data de cessação (DCB), que mostra até quando o trabalhador está protegido pelo benefício.
Além disso, quando existe acerto pós perícia pendente, o resultado pode demorar para aparecer no sistema. Nesses casos, o segurado deve aguardar a liberação do laudo e não deve voltar ao trabalho antes de saber oficialmente se foi considerado apto ou incapaz, para evitar problemas com o empregador ou perda do benefício.
Se o resultado não for divulgado no mesmo dia ou se houver indicação de acerto pós perícia, é essencial acompanhar o Meu INSS e, se necessário, ligar para o 135 para confirmar a situação antes de retornar às atividades.
Conclusão
O acerto pós-perícia representa uma etapa crucial para garantir que o segurado receba corretamente o benefício por incapacidade. Mesmo quando a perícia já confirmou a incapacidade para o trabalho, pequenos erros no CNIS, pendências cadastrais ou a ausência de documentos podem travar completamente o pagamento.
Por isso, é fundamental acompanhar o processo pelo Meu INSS, enviar os documentos dentro do prazo e entender exatamente cada exigência feita pelo sistema. Esses cuidados simples fazem toda a diferença na hora de evitar atrasos.
Ainda assim, muitos segurados se deparam com obstáculos injustos: atrasos sem explicação, exigências confusas ou até indeferimentos mal fundamentados. Nesses casos, contar com apoio jurídico especializado deixa de ser uma opção e passa a ser uma necessidade.
Um advogado previdenciário consegue identificar rapidamente o que está impedindo o avanço do processo, orientar sobre quais documentos realmente têm valor probatório, evitar erros que possam reiniciar a análise e, se necessário, tomar medidas administrativas ou judiciais para acelerar a liberação do benefício.
Assim, buscar esse tipo de suporte não se resume a resolver burocracias. Trata-se de proteger seus direitos, garantir um processo mais seguro e evitar perdas financeiras — especialmente em um momento delicado, em que a pessoa está doente e depende do benefício para se manter.
Portanto, se você está enfrentando dificuldades no acerto pós-perícia, não espere mais. Procurar orientação jurídica pode ser o passo definitivo para destravar seu benefício e garantir aquilo que a lei já reconhece como seu por direito.



