Muitos segurados do INSS têm a mesma dúvida: quanto devo pagar de INSS para receber 2 salários no momento da aposentadoria? A resposta não é tão simples, porque o valor do benefício depende da média das contribuições feitas ao longo da vida, das regras de cálculo em vigor e até do tipo de aposentadoria escolhida.
No entanto, entender como funciona o sistema é o primeiro passo para planejar melhor o futuro. Neste artigo, vamos explicar de forma clara como o INSS calcula os benefícios, qual deve ser a base de contribuição para alcançar cerca de 2 salários mínimos e quais fatores podem aumentar ou reduzir esse valor.
O que é e quem pode ser um contribuinte do INSS?
O INSS é responsável por garantir benefícios previdenciários como aposentadoria, auxílio-doença e pensão por morte. Para ter direito a essas proteções, é preciso ser contribuinte do INSS. Mas afinal, quem pode contribuir?
Na prática, qualquer pessoa que exerça atividade remunerada pode ser segurada obrigatória, ou seja, tem recolhimento feito automaticamente. É o caso de trabalhadores com carteira assinada, empregados domésticos, contribuintes individuais (autônomos) e segurados especiais, como pequenos produtores rurais.
Além deles, existe a figura do segurado facultativo: pessoas que não têm atividade remunerada, mas querem garantir uma proteção previdenciária. Estudantes, donas de casa e desempregados, por exemplo, podem optar por pagar mensalmente ao INSS para assegurar seus direitos.
Portanto, a partir do momento em que a pessoa passa a contribuir, ela começa a formar a base para calcular sua aposentadoria futura. E é justamente aí que surge a dúvida: quanto devo pagar de INSS para receber 2 salários no futuro?
Como funcionam as contribuições ao INSS?

As contribuições ao INSS são a porta de entrada para a Previdência Social. É a partir delas que o segurado constrói sua proteção previdenciária e define o valor de benefícios como aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte.
No caso dos trabalhadores com carteira assinada, o recolhimento acontece de forma automática. Todos os meses, o empregador desconta uma porcentagem do salário do funcionário e repassa ao INSS. Essa porcentagem segue uma tabela progressiva, que varia entre 7,5% e 14%, de acordo com a faixa salarial. Assim, quanto maior o salário, maior será a contribuição.
Já os trabalhadores autônomos e empresários precisam recolher por conta própria, como contribuintes individuais. Eles podem escolher o valor sobre o qual irão contribuir, mas sempre dentro do limite do salário mínimo e do teto previdenciário. A alíquota é de 20% sobre a remuneração declarada, o que garante acesso a todos os benefícios da Previdência.
Existe ainda o segurado facultativo, que são pessoas sem renda própria, mas que desejam estar protegidas pelo INSS, como estudantes, donas de casa e desempregados. Nesse caso, há três opções:
- 5% do salário mínimo: voltado para baixa renda, mas dá direito apenas à aposentadoria por idade.
- 11% do salário mínimo: também limitado à aposentadoria por idade.
- 20% sobre o valor escolhido: garante todos os direitos previdenciários, incluindo a possibilidade de se aposentar por tempo de contribuição (quando aplicável).
É importante destacar que o valor da aposentadoria não depende apenas de uma contribuição específica, mas da média de todas as contribuições feitas desde julho de 1994. Ou seja, contribuir um mês com valor alto e outro com valor baixo impacta diretamente na conta final.
Qual o valor mínimo para pagamento do INSS?
O valor mínimo de contribuição ao INSS é sempre calculado a partir do salário mínimo nacional. Em 2025, o piso está fixado em R$ 1.518,00. A partir dele, definem-se as alíquotas e os valores mínimos de recolhimento:
- 5% do salário mínimo (R$ 75,90): destinado ao segurado facultativo de baixa renda, como donas de casa de baixa renda ou pessoas inscritas no CadÚnico. Esse plano garante apenas aposentadoria por idade e benefícios básicos.
- 11% do salário mínimo (R$ 166,98): opção simplificada para segurados facultativos, também limitada à aposentadoria por idade.
- 20% do salário mínimo (R$ 303,60): plano completo, utilizado por contribuintes individuais e facultativos. Esse valor dá acesso a todos os benefícios do INSS, incluindo a possibilidade de aposentadoria por tempo de contribuição (quando aplicável).
É fundamental lembrar que quem contribui apenas pelo valor mínimo terá, em regra, um benefício próximo ao salário mínimo. Portanto, se a sua meta é garantir um benefício maior, precisa contribuir sobre bases salariais mais altas ao longo dos anos.
Assim, para quem se pergunta quanto devo pagar de INSS para receber 2 salários? A resposta não está no valor mínimo, mas sim em contribuições consistentes sobre remunerações maiores que o piso nacional.
O valor da contribuição é o mesmo para todos os contribuintes?
Não. O valor da contribuição ao INSS varia conforme a categoria do segurado e a base de cálculo escolhida. Isso significa que cada trabalhador pode ter uma forma diferente de contribuir.
No caso dos empregados com carteira assinada, a alíquota é progressiva, variando de 7,5% a 14%, de acordo com a faixa salarial. O desconto é feito diretamente pelo empregador e repassado ao INSS.
Já os contribuintes individuais e facultativos têm mais liberdade. Eles podem escolher a base sobre a qual irão contribuir, respeitando sempre o piso (salário mínimo, hoje R$ 1.518,00) e o teto previdenciário (R$ 8.094,00 em 2025). Sobre esse valor escolhido, aplica-se a alíquota de 20%. Assim, quem deseja planejar uma aposentadoria melhor precisa escolher uma base de contribuição mais alta.
Há ainda opções de contribuição reduzida, como os planos de 5% e 11% do salário mínimo. No caso da alíquota de 5%, ela pode ser utilizada tanto pelo segurado facultativo de baixa renda quanto pelo Microempreendedor Individual (MEI). Já a contribuição de 11% corresponde ao chamado plano simplificado, que pode ser escolhida pelo segurado facultativo ou pelo contribuinte individual.
No entanto, é importante destacar que essas modalidades dão direito apenas à aposentadoria por idade, sem a possibilidade de aposentadoria por tempo de contribuição.
Portanto, não existe um valor único para todos os contribuintes. O que vai definir o valor é a categoria do segurado e a estratégia adotada para planejar a aposentadoria. Se a dúvida é quanto devo pagar de INSS para receber 2 salários, a resposta exige analisar qual categoria você pertence e qual será a média de suas contribuições ao longo da vida.
Quanto devo contribuir ao INSS?
A contribuição ao INSS muda de acordo com a categoria do segurado. Veja como funciona em cada caso:

CLT (empregado com carteira assinada)
Quem trabalha com carteira assinada tem o desconto feito automaticamente pelo empregador. No entanto, a contribuição segue a tabela progressiva, que varia de 7,5% a 14% sobre o salário. Nesse caso, o trabalhador não escolhe quanto contribuir: o valor é proporcional à remuneração recebida. O empregador também paga uma parte patronal ao INSS.
MEI (microempreendedor individual)
O MEI paga uma guia mensal chamada DAS-MEI. Esse valor corresponde a 5% do salário mínimo, o que em 2025 equivale a R$ 75,90. A contribuição é simplificada e garante apenas aposentadoria por idade e benefícios básicos.
Assim, para aumentar o valor da aposentadoria, o MEI pode complementar a contribuição em mais 15%, alcançando os 20% do plano completo, que dá direito a todos os benefícios previdenciários.
Contribuinte individual
O contribuinte individual é o autônomo ou profissional liberal. Portanto, ele pode escolher a base de cálculo entre o piso (salário mínimo de R$ 1.518,00) e o teto previdenciário (R$ 8.157,41 em 2025).
- Plano normal (20%): sobre a remuneração escolhida.
- Plano simplificado (11%): sobre o salário mínimo, limitado à aposentadoria por idade.
Contribuinte facultativo
O contribuinte facultativo é quem não exerce atividade remunerada, mas deseja estar protegido pelo INSS. Os valores variam conforme o plano:
- 5% do salário mínimo (R$ 75,90): destinado a segurados de baixa renda inscritos no CadÚnico.
- 11% do salário mínimo (R$ 166,98): plano simplificado, limitado à aposentadoria por idade.
- 20% da base escolhida (mínimo de R$ 303,60): plano completo, que dá direito a todos os benefícios.
Segurado especial
O segurado especial é o trabalhador rural em regime de economia familiar, como pequenos agricultores, pescadores artesanais e extrativistas. Portanto, em regra, não paga contribuição mensal. Ele recolhe apenas quando comercializa a produção, aplicando a alíquota de 1,3% sobre a receita bruta da venda. No entando, se quiser, também pode contribuir facultativamente com 20% para aumentar o valor da futura aposentadoria.
Como cada categoria tem regras próprias, não existe um valor fixo de contribuição para todos. Assim, a resposta para a pergunta “quanto devo pagar de INSS para receber 2 salários” vai depender do tipo de segurado, da alíquota escolhida e da consistência das contribuições ao longo da vida.
Como calcular o valor a ser pago ao INSS?

Portanto, o cálculo da contribuição ao INSS depende da categoria do segurado e da base escolhida para recolhimento. Em todos os casos, o valor é obtido a partir da aplicação da alíquota sobre o salário de contribuição.
Para empregados CLT
O cálculo segue a tabela progressiva. Isso significa que o salário é dividido em faixas, e cada faixa recebe uma alíquota diferente (7,5%, 9%, 12% ou 14%). O empregador faz o desconto diretamente no contracheque e repassa ao INSS.
Para MEI
O valor é fixo: 5% do salário mínimo. Em 2025, isso corresponde a R$ 75,90. Assim, se o MEI optar por complementar, deve acrescentar mais 15% sobre o salário mínimo, totalizando 20%.
Para contribuintes individuais e facultativos
- Plano normal (20%): calcula-se 20% sobre o valor declarado, respeitando o piso (R$ 1.518,00) e o teto previdenciário (R$ 8.157,41 em 2025).
- Plano simplificado (11%): aplica-se 11% sobre o salário mínimo.
- Baixa renda (5%): aplica-se 5% sobre o salário mínimo.
Exemplo prático
Imagine que um contribuinte individual escolha contribuir sobre R$ 3.000,00. Nesse caso:
- Plano normal (20%) → 20% de R$ 3.000,00 = R$ 600,00 por mês.
- Se ele mantiver essa contribuição por longos anos, a média de salários de contribuição ficará em torno desse valor, aumentando as chances de alcançar um benefício próximo de 2 salários mínimos no futuro.
Saber como calcular é essencial para planejar. Afinal, a grande dúvida é: quanto devo pagar de INSS para receber 2 salários? A resposta depende de manter contribuições consistentes sobre valores que, na média, se aproximem ou superem 2 salários mínimos ao longo da vida laboral.
Quanto tenho que pagar para me aposentar com 2 salários?
Para receber uma aposentadoria próxima de 2 salários mínimos, é necessário contribuir sobre valores mais altos do que o piso. Em 2025, 2 salários mínimos equivalem a R$ 3.036,00.
Isso significa que, para alcançar esse patamar, o ideal é contribuir sobre bases de R$ 3.000,00 ou mais, de forma consistente. Por exemplo: se um contribuinte individual escolher contribuir sobre R$ 3.500,00 e recolher 20% (R$ 700,00 por mês), terá maiores chances de formar uma média que garanta esse benefício no futuro.
Portanto, a resposta para a dúvida “quanto devo pagar de INSS para receber 2 salários” é: contribua regularmente sobre valores próximos ou superiores a 2 salários mínimos, preferencialmente pelo plano completo de 20%.
Quanto tempo devo contribuir para me aposentar com 2 salários?
O tempo de contribuição também é decisivo. Após a Reforma da Previdência (2019), as regras exigem tempo mínimo e idade mínima. Hoje, os requisitos são:
- Homens → 65 anos de idade + mínimo de 20 anos de contribuição (a depender da regra).
- Mulheres → 62 anos de idade + mínimo de 15 anos de contribuição.
Contribuir por mais tempo aumenta o percentual aplicado sobre a média salarial. Portanto, quem contribui apenas com o mínimo exigido pode receber 60% da média. A cada ano extra de contribuição, esse percentual sobe 2% (homens) ou 2% a partir do 16º ano (mulheres), até alcançar 100%.
Assim, para se aposentar recebendo em torno de 2 salários mínimos, não basta pagar valores mais altos por poucos meses: é necessário manter contribuições consistentes por décadas, garantindo que a média final esteja próxima do objetivo.
Qual a diferença entre pagar 11% e 20% no INSS?
A principal diferença está no direito aos benefícios e no valor da aposentadoria:
- 11% → aplicado sobre o salário mínimo. Em 2025, isso significa R$ 166,98 por mês. Esse plano é simplificado e dá direito apenas à aposentadoria por idade, com benefício limitado a 1 salário mínimo.
- 20% → aplicado sobre a remuneração escolhida, respeitando piso (R$ 1.518,00) e teto (R$ 8.157,41). Esse é o plano completo, que garante todos os benefícios previdenciários e permite alcançar uma aposentadoria acima de 1 salário mínimo.
Portanto, quem contribui com 11% fica restrito ao benefício básico. Já quem contribui com 20% tem chance de alcançar valores maiores, inclusive em torno de 2 salários mínimos ou mais, desde que mantenha regularidade e uma base de contribuição mais alta.
Quem deve pagar 20% sobre a remuneração?
A alíquota de 20% sobre a remuneração é obrigatória para alguns segurados e opcional para outros que desejam ampliar seus direitos previdenciários.
- Contribuintes individuais: autônomos e profissionais liberais que declaram sua própria remuneração. Para essa categoria, a regra geral é recolher 20% sobre a renda recebida, limitada ao piso (R$ 1.518,00) e ao teto previdenciário (R$ 8.157,41 em 2025).
- Contribuintes facultativos (plano normal): pessoas sem atividade remunerada que optam por garantir todos os benefícios do INSS, incluindo a possibilidade de aposentadoria acima de um salário mínimo. Nesse caso, também pagam 20% sobre a base de contribuição escolhida.
Portanto, vale lembrar que planos com alíquotas reduzidas (5% ou 11%) têm limitações: garantem apenas aposentadoria por idade e benefícios básicos, com valor restrito a 1 salário mínimo.
Assim, quem busca se aposentar com valor mais alto, como no caso de 2 salários mínimos, precisa escolher o plano completo de 20% e contribuir sobre uma base maior do que o piso. Afinal, a resposta para a pergunta “quanto devo pagar de INSS para receber 2 salários” passa justamente pela escolha da alíquota e da base de contribuição adequadas.
Quem contribui com 20% do salário mínimo se aposenta com quanto?
Contribuir com 20% do salário mínimo significa recolher, em 2025, R$ 303,60 por mês (20% de R$ 1.518,00). Esse valor garante acesso a todos os benefícios do INSS, já que se trata do plano completo.
No entanto, como a base de contribuição é o salário mínimo, a média final das contribuições também ficará próxima desse valor. Dessa forma, o benefício da aposentadoria tende a ser de 1 salário mínimo, que é o piso previdenciário garantido por lei.
Ou seja, ainda que o segurado recolha pelo plano de 20%, se a contribuição for sempre calculada apenas sobre o salário mínimo, o valor da aposentadoria não passará desse patamar.
Portanto, quem deseja saber quanto devo pagar de INSS para receber 2 salários precisa considerar contribuições sobre valores mais altos. Para alcançar um benefício em torno de dois salários mínimos, será necessário contribuir de forma consistente com bases maiores que o piso, por exemplo, R$ 3.000,00 ou mais.
Qual a vantagem de pagar 20% do salário mínimo?
Pagar 20% do salário mínimo significa recolher, em 2025, R$ 303,60 por mês (20% de R$ 1.518,00). À primeira vista, pode parecer semelhante ao plano simplificado de 11%, já que ambos tomam como referência o salário mínimo. No entanto, existe uma diferença importante.
Com o recolhimento de 20%, o segurado garante acesso a todos os benefícios previdenciários, incluindo a possibilidade de se aposentar pelas regras que exigem tempo de contribuição. Já no plano simplificado (11% ou 5%), o benefício é limitado à aposentadoria por idade, com valor sempre restrito a 1 salário mínimo.
Portanto, a principal vantagem de pagar 20% do salário mínimo não é o valor em si, mas sim a abrangência dos direitos previdenciários. Ainda assim, é importante destacar: como a base de cálculo é o piso, o valor da aposentadoria ficará em torno de um salário mínimo.
Assim, se o objetivo for alcançar um benefício maior — como no caso de quem se pergunta “quanto devo pagar de INSS para receber 2 salários” — será necessário contribuir com 20% sobre uma base superior ao mínimo, por exemplo, R$ 3.000,00 ou mais.
Quais são os direitos de quem paga 20% do INSS?
Optar pela alíquota de 20% garante ao segurado o plano completo de contribuição, ou seja, acesso a todos os benefícios da Previdência Social. Diferente dos planos de 5% e 11%, que são limitados, quem paga 20% pode contar com mais proteção e mais possibilidades de aposentadoria.
Direitos garantidos:
- Aposentadoria por idade → com benefício calculado pela média de contribuições, mas não limitado apenas ao salário mínimo.
- Aposentadoria por tempo de contribuição (nas regras de transição e definitivas) → direito exclusivo de quem está no plano completo.
- Auxílio-doença (ou benefício por incapacidade temporária).
- Aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez).
- Salário-maternidade.
- Pensão por morte para os dependentes.
- Auxílio-reclusão, mas em situações específicas.
Além disso, o segurado que contribui com 20% sobre valores superiores ao salário mínimo pode aumentar sua média de salários de contribuição. Dessa forma, terá mais chances de receber um benefício maior no futuro.
Portanto, se a dúvida é “quanto devo pagar de INSS para receber 2 salários”, a resposta passa, necessariamente, pelo plano de 20%. Só ele garante a possibilidade de construir uma média de contribuições capaz de alcançar esse patamar.
Quem deve pagar 11% sobre o salário-mínimo?
A alíquota de 11% sobre o salário mínimo é destinada a contribuintes individuais e facultativos que optam pelo plano simplificado de contribuição. Em 2025, esse valor corresponde a R$ 166,98 por mês.
Esse plano foi criado para facilitar a inclusão previdenciária de trabalhadores autônomos de baixa renda ou pessoas sem atividade remunerada que desejam contribuir com menos, mas ainda garantir uma aposentadoria básica.
No entanto, é importante saber: ao escolher o plano de 11%, o segurado abre mão de alguns direitos — por exemplo, não poderá se aposentar por tempo de contribuição, apenas por idade.
Quem contribui com 11% do salário mínimo se aposenta com quanto?
Quem contribui com 11% sobre o salário mínimo terá uma aposentadoria limitada ao piso previdenciário, ou seja, 1 salário mínimo.
Mesmo pagando a alíquota de 11%, o cálculo da aposentadoria é feito sempre com base no salário mínimo vigente. Dessa forma, em 2025, o benefício seria de R$ 1.518,00.
Portanto, para quem deseja saber quanto devo pagar de INSS para receber 2 salários, a contribuição de 11% não é suficiente. Esse plano simplificado garante apenas o benefício básico.
Qual a vantagem de pagar 11% do INSS?
A principal vantagem de pagar 11% do salário mínimo é o valor mais acessível da contribuição mensal, o que facilita a permanência de pessoas de baixa renda no sistema previdenciário. Além disso, esse plano ainda assegura benefícios como: aposentadoria por idade, auxílio-doença, pensão por morte, salário-maternidade e auxílio-reclusão.
No entanto, é preciso destacar que, embora o custo seja menor, o benefício final também é limitado. Assim, se o objetivo for garantir uma renda maior no futuro, o plano de 20% é mais indicado.
Quais são os direitos de quem paga 11% do INSS?
Quem contribui com 11% pelo plano simplificado tem direito a:
- Aposentadoria por idade (com valor de 1 salário mínimo).
- Auxílio-doença (benefício por incapacidade temporária).
- Aposentadoria por incapacidade permanente (invalidez), também limitada ao piso.
- Salário-maternidade.
- Pensão por morte para dependentes.
- Auxílio-reclusão.
Quem pode pagar 5% sobre o mínimo?
A contribuição de 5% do salário mínimo é permitida apenas em situações específicas. Em primeiro lugar, ela se aplica ao segurado facultativo de baixa renda. Esse grupo inclui pessoas sem renda própria que se dedicam exclusivamente ao trabalho doméstico em sua residência e que estão inscritas no CadÚnico. Em 2025, esse valor corresponde a R$ 75,90 por mês.
Além disso, o Microempreendedor Individual (MEI) também contribui com 5% do salário mínimo. O pagamento é feito por meio da DAS-MEI, guia que reúne tanto a contribuição previdenciária quanto os impostos devidos pela atividade (ISS ou ICMS). Dessa forma, o MEI garante cobertura previdenciária de maneira simples e com baixo custo.
Quem contribui com 5% do salário mínimo se aposenta com quanto?
Quem contribui apenas com 5% sobre o salário mínimo terá a aposentadoria limitada ao piso previdenciário, que em 2025 é de R$ 1.518,00. Portanto, tanto o segurado facultativo de baixa renda quanto o MEI que opta apenas por essa alíquota receberão o valor mínimo.
No caso do MEI, entretanto, existe a possibilidade de complementar a contribuição em mais 15%. Essa opção permite atingir os 20% do plano completo. Mesmo assim, se a base de cálculo continuar sendo o salário mínimo, o benefício final ainda ficará restrito a 1 salário mínimo.
Qual a vantagem de pagar 5% do INSS?
A maior vantagem desse plano é a acessibilidade. Com apenas R$ 75,90 mensais, o segurado de baixa renda e o MEI conseguem manter sua proteção previdenciária. Além disso, no caso do MEI, a guia DAS-MEI simplifica o processo, já que unifica tributos e contribuição.
Por outro lado, o custo baixo traz limitações. O benefício futuro não ultrapassa o valor de um salário mínimo. Assim, quem deseja uma aposentadoria maior precisa adotar outra estratégia.
Quais são os direitos de quem paga 5% do INSS?
Quem contribui com 5% do salário mínimo tem direito a uma cobertura previdenciária básica. Em primeiro lugar, pode se aposentar por idade, recebendo o valor de 1 salário mínimo.
Além disso, esse segurado também tem acesso a outros benefícios importantes:
- Auxílio-doença, caso fique temporariamente incapaz de trabalhar.
- Aposentadoria por incapacidade permanente (invalidez).
- Salário-maternidade, em situações de gestação, adoção ou guarda.
- Pensão por morte para os dependentes.
- Auxílio-reclusão, em casos específicos.
Portanto, o recolhimento de 5% é útil para manter cobertura básica e garantir segurança mínima. Porém, para quem se pergunta “quanto devo pagar de INSS para receber 2 salários”, a resposta não está nesse plano. Será necessário contribuir com 20% sobre uma base de cálculo superior ao salário mínimo e manter regularidade ao longo dos anos.
Como escolher o plano de contribuição do INSS?

Escolher o plano de contribuição do INSS exige avaliar tanto o objetivo de aposentadoria quanto a capacidade financeira atual. Afinal, cada alíquota tem vantagens, limitações e impactos diferentes no valor do benefício.
Em primeiro lugar, quem deseja apenas manter a proteção básica, gastando pouco, pode optar pelo plano de 5% ou 11%. Essas alíquotas são acessíveis e garantem direitos previdenciários importantes, como aposentadoria por idade, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte. No entanto, o valor do benefício será sempre limitado a 1 salário mínimo.
Por outro lado, quem busca uma aposentadoria acima do mínimo precisa escolher o plano completo de 20%. Nesse caso, o segurado tem acesso a todos os benefícios previdenciários, incluindo aposentadoria por tempo de contribuição. Além disso, pode contribuir sobre uma base maior do que o salário mínimo, o que aumenta a média das contribuições e, consequentemente, o valor final do benefício.
Portanto, a decisão depende da meta do segurado. Se a dúvida é “quanto devo pagar de INSS para receber 2 salários”, a resposta está no plano de 20%, com contribuições consistentes sobre valores acima do piso nacional.
Quanto fica o valor da aposentadoria para cada tipo de contribuição?
O valor da aposentadoria depende diretamente da alíquota escolhida e da base de contribuição. Portsanto, em 2025, o salário mínimo é de R$ 1.518,00 e o teto previdenciário é de R$ 8.157,41. Veja como funciona em cada caso:
A contribuição de 5% (facultativo baixa renda ou MEI)
- Valor pago: R$ 75,90 por mês.
- Valor da aposentadoria: sempre 1 salário mínimo (R$ 1.518,00).
- Limitação: só dá direito à aposentadoria por idade e benefícios básicos.
De 11% (plano simplificado)
- Valor pago: R$ 166,98 por mês.
- Valor da aposentadoria: também limitado a 1 salário mínimo (R$ 1.518,00).
- Limitação: não dá direito à aposentadoria por tempo de contribuição.
Contribuição 20% sobre o salário mínimo (plano completo)
- Valor pago: R$ 303,60 por mês.
- Valor da aposentadoria: em regra, 1 salário mínimo, já que a base é o piso nacional.
- Vantagem: garante todos os benefícios e pode ser feita sobre valores maiores.
De 20% sobre valores maiores (plano completo)
- Exemplo 1: contribuição sobre R$ 3.000,00 → valor pago: R$ 600,00.
- Aposentadoria estimada: o valor pode se aproximar de R$ 3.000,00, o que hoje equivale a cerca de 2 salários mínimos. No entanto, isso só ocorre se o segurado atingir o tempo máximo de contribuição, ou seja, 40 anos no caso dos homens e 35 anos no caso das mulheres.
- Exemplo 2: contribuição sobre R$ 5.000,00 → valor pago: R$ 1.000,00.
- Aposentadoria estimada: embora a média possa indicar um valor próximo de R$ 5.000,00, limitado pelo teto do INSS (R$ 8.157,41), na prática esse valor só será alcançado se o segurado atingir o tempo máximo de contribuição — 40 anos no caso dos homens e 35 anos no caso das mulheres. Caso contrário, o benefício será proporcionalmente reduzido.
Quais as vantagens de contribuir para o INSS?
Contribuir para o INSS não garante apenas a aposentadoria. Na prática, significa ter acesso a uma rede de proteção social que acompanha o segurado em diferentes fases da vida.
Em primeiro lugar, a contribuição mensal assegura que, em caso de doença ou acidente, o trabalhador tenha direito a benefícios como auxílio-doença ou aposentadoria por incapacidade permanente. Além disso, em situações de maternidade ou adoção, o segurado pode receber o salário-maternidade, garantindo estabilidade financeira nesse período.
Outro ponto importante é a proteção da família. Se o segurado falecer, os dependentes terão direito à pensão por morte. Da mesma forma, em caso de prisão, pode haver o pagamento de auxílio-reclusão para os dependentes.
Por fim, o INSS garante a tão esperada aposentadoria, que pode ser por idade ou por tempo de contribuição, dependendo da categoria e da alíquota escolhida. Portanto, é justamente nesse momento que surge a dúvida central: quanto devo pagar de INSS para receber 2 salários? A resposta está no planejamento: assim, quanto mais consistente e estratégica for a contribuição, maior será a chance de garantir um benefício acima do mínim
Como pagar INSS?
A forma de pagamento do INSS varia conforme a categoria do segurado. Em cada caso, existem regras próprias, prazos e responsabilidades. Veja a seguir:
CLT (empregado com carteira assinada)
Quem trabalha com carteira assinada não precisa emitir guias ou fazer pagamentos diretos. Nesse caso, o empregador desconta a contribuição mensalmente do salário e repassa ao INSS. Além disso, a empresa recolhe a parte patronal. Portanto, o desconto é automático e proporcional à remuneração.
MEI (Microempreendedor Individual)
O MEI paga o INSS por meio da DAS-MEI, uma guia mensal que reúne impostos (ISS ou ICMS) e a contribuição previdenciária. Dessa forma, o pagamento é simples e unificado. O valor corresponde a 5% do salário mínimo, ou seja, R$ 75,90 em 2025. Se o MEI quiser ampliar seus direitos, pode complementar a contribuição em mais 15%, alcançando a alíquota de 20%.
Contribuinte individual
O contribuinte individual — como autônomos e profissionais liberais — deve gerar a Guia da Previdência Social (GPS) no site ou aplicativo Meu INSS ou no internet banking. Ele pode contribuir com:
- 20% sobre a remuneração declarada, respeitando o piso e o teto.
- 11% sobre o salário mínimo, no plano simplificado.
Assim, o próprio segurado escolhe sua base de contribuição e paga mensalmente até o dia 15 do mês seguinte.
Contribuinte facultativo
O facultativo — estudantes, donas de casa ou desempregados que querem se manter protegidos — também emite a GPS pelo Meu INSS ou bancos conveniados. Ele pode escolher entre:
- 5% do salário mínimo (baixa renda, com inscrição no CadÚnico).
- 11% do salário mínimo (plano simplificado).
- 20% sobre o valor escolhido (plano completo, com todos os direitos).
Assim, mesmo sem trabalhar, a pessoa garante proteção previdenciária.
Segurado especial
O segurado especial — como pequenos agricultores, pescadores artesanais e extrativistas — normalmente não paga mensalmente. A contribuição é feita automaticamente quando ocorre a comercialização da produção rural, com alíquota de 1,3% sobre a receita bruta da venda. Além disso, se quiser aumentar o valor da aposentadoria, pode contribuir de forma facultativa, emitindo a GPS pelo Meu INSS.
Qual o valor máximo de contribuição para o INSS em 2025 para pagar carnê?

O valor máximo de contribuição ao INSS em 2025 é calculado sobre o teto previdenciário, que está em R$ 8.157,41. Assim, quem contribui como contribuinte individual ou facultativo pelo plano completo (20%) pode recolher até R$ 1.631,48 por mês.
Esse é o limite máximo permitido para quem paga o INSS por meio do carnê (GPS). Mesmo que a remuneração seja maior, o cálculo das contribuições e dos benefícios não ultrapassa o teto do INSS.
Vale a pena pagar INSS depois dos 60 anos?
Sim, pode valer a pena. Em primeiro lugar, porque a contribuição garante cobertura imediata em casos de incapacidade, salário-maternidade ou pensão por morte para os dependentes. Além disso, mesmo depois dos 60 anos, é possível cumprir carência para acessar benefícios, como a aposentadoria por idade, que exige apenas 15 anos de contribuição.
No entanto, é importante avaliar cada caso. Se a pessoa nunca contribuiu, talvez não alcance o tempo mínimo necessário. Já para quem já possui parte da carência cumprida, continuar pagando é essencial para garantir a aposentadoria.
Vale a pena pagar INSS depois dos 50 anos?
Na maioria das situações, sim. Contribuir depois dos 50 anos ainda permite planejar a aposentadoria por idade, que hoje exige 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, com o tempo mínimo de 15 anos de contribuição.
Além disso, mesmo nessa fase da vida, a contribuição assegura benefícios imediatos, como auxílio-doença, aposentadoria por incapacidade e pensão por morte para os dependentes.
Portanto, ainda que o tempo para se aposentar seja menor, o segurado não fica desamparado. Contribuir garante direitos e pode fazer a diferença para a família.
A importância do planejamento previdenciário:
O planejamento previdenciário é o caminho para transformar dúvida em estratégia. Contribuir ao INSS sem analisar valores, tempo e regras pode resultar em benefícios muito menores do que o esperado. Por outro lado, quando há organização, é possível definir a alíquota correta, escolher a base de contribuição ideal e projetar o valor do futuro benefício.
Nesse contexto, a grande questão “quanto devo pagar de INSS para receber 2 salários” só pode ser respondida com análise individual. Cada pessoa tem uma trajetória contributiva diferente, e a escolha do plano certo faz toda a diferença.
Assim, investir em planejamento evita surpresas, garante segurança financeira e ajuda o segurado a alcançar seus objetivos com mais tranquilidade.
Como um advogado previdenciário pode te ajudar?
Planejar a aposentadoria sozinho pode ser um desafio. As regras mudam com frequência, os cálculos são complexos e cada categoria de segurado tem suas particularidades. Nesse cenário, o advogado previdenciário atua como um aliado fundamental.
Em primeiro lugar, ele pode analisar todo o histórico de contribuições e identificar falhas, períodos em aberto ou contribuições feitas de forma incorreta. Além disso, o profissional avalia qual é a melhor estratégia de contribuição para o futuro, considerando idade, tempo já pago e metas de aposentadoria.
Outro ponto essencial é o acompanhamento em situações de revisão de benefício ou em casos de negativa do INSS. O advogado previdenciário conhece os prazos, os documentos necessários e a jurisprudência aplicável, o que aumenta as chances de sucesso em recursos administrativos ou ações judiciais.
Por fim, com um planejamento adequado, é possível contribuir de forma mais inteligente e alcançar o benefício desejado sem correr riscos de perder dinheiro ou direitos.
Perguntas Frequentes:
Ao planejar a aposentadoria, muitas dúvidas surgem sobre valores, códigos de pagamento e tempo de contribuição. Afinal, nem sempre é simples entender quanto pagar, por quanto tempo contribuir ou qual plano escolher.
Por isso, reunimos abaixo as perguntas mais frequentes de quem deseja se organizar para o futuro. As respostas vão te ajudar a compreender melhor como funcionam as contribuições, quais são os direitos em cada modalidade e, principalmente, quanto devo pagar de INSS para receber 2 salários ou outros valores desejados.
Quanto devo pagar de INSS para receber 1 salário?
Quem contribui apenas sobre o salário mínimo — seja com 5%, 11% ou até 20% — terá aposentadoria limitada ao piso previdenciário, ou seja, 1 salário mínimo. Em 2025, esse valor corresponde a R$ 1.518,00.
Quanto tempo devo contribuir para me aposentar com 3 salários?
Não existe um tempo fixo. O valor da aposentadoria depende da média das contribuições. Para alcançar um benefício em torno de 3 salários mínimos (R$ 4.554,00 em 2025), é necessário contribuir por muitos anos sobre valores iguais ou superiores a esse patamar. Além disso, é preciso cumprir a idade mínima (62 anos mulheres, 65 anos homens) e o tempo mínimo de contribuição (15 anos).
Quanto devo pagar de INSS para receber 5 salários?
Para receber aproximadamente 5 salários mínimos (R$ 7.590,00 em 2025), o segurado deve contribuir, de forma consistente, sobre bases próximas a esse valor. No plano completo, isso significa recolher 20% de R$ 7.500,00 = R$ 1.500,00 por mês. No entanto, o valor final do benefício sempre respeitará o teto previdenciário, que em 2025 é de R$ 8.157,41.
Qual o melhor código para autônomos pagarem o INSS?
O melhor código depende do plano escolhido:
- 1007 (mensal) ou 1104 (trimestral) → para quem contribui com 20%, plano completo.
- 1163 (mensal) ou 1180 (trimestral) → para quem opta pelo 11%, plano simplificado.
A escolha deve considerar se o autônomo quer todos os direitos (20%) ou apenas aposentadoria por idade (11%).
Qual o valor mínimo para um autônomo pagar INSS?
O valor mínimo para um autônomo em 2025 é:
- R$ 166,98 (11% do salário mínimo), se optar pelo plano simplificado.
- R$ 303,60 (20% do salário mínimo), se escolher o plano completo.
Quanto tenho que pagar de INSS para receber o teto?
Para atingir o teto do INSS em 2025 (R$ 8.157,41), o segurado precisa contribuir pelo plano completo (20%) sobre o teto. Isso significa recolher R$ 1.631,48 por mês durante toda a vida contributiva.
O que significa o plano simplificado mensal 1473 11% do INSS?
O código 1473 corresponde ao plano simplificado do contribuinte facultativo, que recolhe 11% sobre o salário mínimo. Esse plano garante apenas aposentadoria por idade e benefícios básicos, sempre com valor de 1 salário mínimo.
Qual é o tempo mínimo de contribuição para aposentadoria?
O tempo mínimo é de 15 anos para homens e mulheres que se aposentam por idade. No entanto, após a Reforma, para homens que começaram a contribuir depois de novembro de 2019, o mínimo passou a ser 20 anos. Além disso, é preciso respeitar a idade mínima: 62 anos mulheres e 65 anos homens.

Conclusão:
Planejar as contribuições ao INSS é essencial para garantir tranquilidade financeira no futuro. Como vimos, cada categoria de segurado possui regras próprias, alíquotas diferentes e direitos específicos. Além disso, o valor da aposentadoria depende diretamente da média das contribuições ao longo da vida laboral.
Portanto, não basta pagar qualquer valor: é preciso definir uma estratégia. Afinal, quem deseja saber quanto deve pagar de INSS para receber 2 salários precisa contribuir de forma consistente, escolhendo o plano adequado e ajustando a base de contribuição conforme seus objetivos.
Assim, fica claro que o planejamento previdenciário faz toda a diferença. Com a orientação de um advogado especializado, você entende qual é o melhor caminho para seu caso, evita erros e garante o máximo aproveitamento dos seus direitos.
Não deixe para depois: comece hoje mesmo a organizar sua aposentadoria e descubra o valor ideal de contribuição para alcançar a renda que você deseja no futuro.